Homem que matou esposa há 26 anos faz pedido surpreendente ao filho
Sua esposa, Debbie Grigg, que tinha 34 anos, estava grávida quando desapareceu misteriosamente no meio da noite de 5 de maio de 1999
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Siga noO empresário inglês Andrew Griggs, de 62 anos, que matou e escondeu o corpo de sua esposa por mais de duas décadas, admitiu na última quarta-feira (19/3) que pediu ao filho que desenterrasse o corpo dela para, assim, tentar forjar uma situação em que ele não teria culpa pelo crime e, com isso, pudesse sair da prisão, onde está desde 2019.
Sua esposa, Debbie Grigg, tinha 34 anos e estava grávida de quatro meses quando desapareceu misteriosamente no meio da noite de 5 de maio de 1999. Eles moravam em uma residência em Deal, cidade localizada no interior da Inglaterra.
De acordo com o portal britânico Daily Mail, o empresário teve um caso com uma menina de 15 anos e disse aos amigos que gostaria que sua esposa estivesse morta.
Apesar de ter sido condenado à prisão perpétua pelo assassinato em 2019, o paradeiro do corpo de sua esposa ainda era desconhecido. Até então, o juiz do caso acreditava que o criminoso o havia jogado ao mar.
Porém, recentemente, o pai de três filhos, cujas identidades não foram reveladas, disse que pediu a um dos meninos para ajudá-lo a enganar os policiais, fazendo-os pensar que Debbie ainda estava viva mesmo depois de sua prisão.
O Tribunal da Coroa de Canterbury ouviu que o condenado fez uma solicitação entre novembro de 2019 e outubro de 2022 para que seu filho desenterrasse secretamente os restos mortais e removesse uma amostra de cabelo do corpo de sua mãe.
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Naquele período, a polícia não havia encontrado nenhum vestígio da vítima, somente uma mancha de sangue em seu carro, encontrado abandonado a um quilômetro de sua casa, com o forro do porta-malas e o carpete faltando logo após seu desaparecimento.

Depois de cometer o crime, Griggs começou uma nova vida com seus três garotos, casando-se pela segunda vez e abrindo um negócio de modelos de navios em Dorset (a 227 km de Deal), onde ainda poderia estar se não fosse pelos agentes responsáveis por casos arquivados que examinaram as evidências novamente em 2019.
Mesmo depois de ser acusado, seus filhos se recusaram a acreditar que o pai fosse capaz de cometer assassinato e se ofereceram para testemunhar em sua defesa. O criminoso tentou anular sua condenação, mas seu recurso foi rejeitado em julho de 2022. Três meses depois, a polícia encontrou seu corpo enterrado no jardim da casa em Dorset, onde a família vivia.
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Em um inquérito em março de 2023, um legista disse que a causa da morte provavelmente nunca seria determinada devido à decomposição.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata