Policial é suspeito de fraudar R$ 400 mil em passagens aéreas
A fraude foi desmascarada quando as autoridades descobriram que Jay-Jarett havia falsificado a assinatura de um oficial militar aposentado
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Siga noDior Jay-Jarett, de 29 anos, veterano da Marinha dos Estados Unidos e marechal da Aeronáutica Federal, foi acusado de fraudar aproximadamente US$ 70.000 (aproximadamente R$ 400 mil) em voos internacionais utilizando documentos militares falsificados para garantir viagens gratuitas e privilégios de classe executiva.
A acusação foi feita por Matthew Podolsky, procurador interino dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, na última quinta-feira (20/3). O golpe teria acontecido entre 2021 e 2024, quando o acusado usou seu emprego como carregador de bagagens para conseguir realizar 130 voos ilegais.
De acordo com Podolsky, Jarett obteve os benefícios de viagem ao pedir licença militar à companhia aérea, apresentando documentos forjados que garantiam sua mobilização. Entre os destinos visitados com as viagens fraudulentas estão Londres, Las Vegas, Dublin, o México e o Caribe, com destaque para uma viagem de primeira classe a Cabo San Lucas, no México, que ele ostentou em suas redes sociais.
De acordo com o portal britânico, Daily Mail, a fraude foi desmascarada quando as autoridades descobriram que Jay-Jarett havia falsificado a assinatura de um oficial militar aposentado em documentos que garantiam sua suposta licença. Além disso, o veterano da Marinha não informou sua aposentadoria, que ocorreu em novembro de 2022 por motivos médicos, mas manteve o status de militar ativo para continuar recebendo os benefícios da companhia aérea.
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"Jay-Jarett se aproveitou de sua condição de ex-militar para obter vantagens ilícitas de viagens ilimitadas, com o direito de levar familiares ou acompanhantes, sem jamais comunicar sua aposentadoria ao empregador", afirma o procurador em um comunicado à imprensa.
Durante o período em que trabalhou na companhia aérea, ele também atuou como líder de prevenção de perdas em uma loja de artigos esportivos e como marechal do ar federal.
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O acusado ainda enfrentou problemas com a TSA (Administração de Segurança dos Transportes), após ser abordado por um agente de segurança, o que o deixou preocupado com uma possível investigação. Em mensagens de texto enviadas à sua namorada, ele expressou temores sobre ser descoberto, o que reforça a suspeita de que ele sabia da ilegalidade de suas ações.
As acusações contra o norte-americano incluem fraude eletrônica, um crime com pena máxima de 20 anos de prisão. O caso segue em investigação, e os promotores continuam a analisar o impacto financeiro e as implicações de suas ações para a companhia aérea e outros envolvidos.
Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice