Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Menina encontrou artefato raro em passeio de família crédito: NY Post
Uma criança de três anos desenterrou um tesouro antigo durante um passeio em família no sul de Israel. Ao visitar o sítio arqueológico Tel Azekah, a pequena Ziv Nitzan encontrou um amuleto de escaravelho da Idade do Bronze.
De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel, uma agência nacional de conservação, o item pertencia a comunidades cananéias que remontam a 3.800 anos. A antiguidade foi descoberta no início de março.
"Estávamos caminhando pela trilha, e então Ziv se abaixou — e de todas as pedras ao redor dela, ela pegou esta pedra em particular. Quando ela esfregou e removeu a areia, vimos que havia algo diferente nela", disse a irmã mais velha da criança, Omer Nitzan, à agência. A família então levou a descoberta à Autoridade de Antiguidades.
Após avaliação de especialistas, descobriu-se que o artefato foi criado na Idade do Bronze Médio, por volta de 2100 a 1600 a.C. Amuletos em forma de escaravelho como o que Nitzan encontrou pequenos objetos ornamentados projetados para imitar um besouro. Essas antiguidades remontam ao Egito Antigo, onde o besouro era "considerado sagrado" e visto como "um símbolo de uma nova vida" ou de Deus.
Os escaravelhos eram comuns em selos e amuletos da época, bem como sepulturas, prédios públicos e casas particulares. No local onde a criança encontrou a raridade, diversos outros artefatos históricos foram achados anteriormente, segundo os arqueólogos.
No entanto, esses outros achados datam da Idade do Ferro, entre 1200 a.C. e 1000 d.C. "O escaravelho encontrado por Ziv se junta a uma longa lista de achados egípcios e cananeus descobertos aqui, que atestam os laços estreitos e as influências culturais entre Canaã e o Egito durante esse período", explicaram as antiguidades.
Embora sejam objetos aparentemente simples, os cálices carregam consigo uma rica história e uma profunda simbologia que permeia diversas culturas e religiões ao longo dos séculos. Alguns são objetos de estudos longos, deixando cientistas intrigados. freepik
Em 2018, a descoberta de um artefato romano, feita por arqueólogos da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, movimentou o meio científico. divulgação
Os pesquisadores descobriram um cálice romano de 1.800 anos, conhecido como "Cálice Scremby", em um túmulo do século VI que fica no distrito de Lincolnshire, no leste do país britânico. Reprodução/European Journal of Archaeology
O cálice, feito de liga de cobre esmaltado, mede 5,7 cm de altura e tem capacidade para cerca de 280 ml. Os pesquisadores acreditam que ele tenha sido importado da França no século III. reprodução/European Journal of Archaeology
Sua superfície é decorada com característica do artesanato romano, como corações preenchidos com esmalte vermelho, água-marinha e azul profundo. reprodução/European Journal of Archaeology
Além do cálice, foram encontrados dois broches circulares e pulseiras no mesmo túmulo, que posteriormente descobriu-se ser de uma mulher. A posição do objeto deixou os cientistas intrigados: o cálice intacto estava próximo à cabeça da falecida, sugerindo um possível uso cerimonial ou ritual no enterro. wikimedia commons Tabitha Lawrence
Análises revelaram traços de gordura de porco crua no interior do cálice, indicando usos não culinários, possivelmente medicinais ou cerimoniais — existem evidências de textos bizantinos do século VI que mencionam o uso de gordura de porco para tratar infecções. Reprodução/European Journal of Archaeology
Até hoje, os pesquisadores ainda investigam como um objeto romano foi incluído em um contexto funerário anglo-saxão, levantando duas hipóteses principais. Gerência de Pesquisa Arqueológica - Agnelo Queiroz Divulgação
Uma das teorias indica que ele pode ter sido recuperado de um enterro romano mais antigo. A outra, que ele foi preservado como uma relíquia ou herança familiar. Gábor Bejó por Pixabay
A história de cálices pelo mundo é empolgante. Inicialmente, cálices eram usados como recipientes simples para beber, feitos de materiais como cerâmica, madeira ou pedra. freepik
Com o tempo, sua forma e propósito evoluíram, tornando-se peças elaboradas e altamente significativas em diferentes contextos culturais e religiosos. Chico Lopez por Pixabay
No cristianismo, o cálice adquiriu um significado ainda mais profundo, sendo associado à Paixão de Cristo e à Eucaristia. pexels MART PRODUCTION
O cálice utilizado por Jesus na Última Ceia tornou-se um dos símbolos mais importantes da fé cristã, representando o sangue de Cristo derramado pela redenção da humanidade. janeb13 por Pixabay
Fora do âmbito religioso, os cálices também aparecem como ícones de poder e status em diversas culturas. Kati Hoehl Unsplash
Na Europa medieval, por exemplo, nobres e monarcas utilizavam cálices luxuosos em banquetes e celebrações, demonstrando riqueza e prestígio. freepik
Alguns desses cálices tornaram-se verdadeiras obras de arte, frequentemente deixadas como herança ou expostas em museus. wikimedia commons Okapi07
O Graal é descrito como o cálice usado por Cristo na Última Ceia, envolto em mistério e reverência ao longo dos séculos. autor desconhecido / domínio público
No hinduísmo, o cálice é utilizado em rituais de oferenda aos deuses e em cerimônias de casamento. No islamismo, é utilizado para beber água durante a oração e em outras cerimônias religiosas. freepik
Na cultura popular, mesmo hoje em dia o cálice continua presente em filmes, livros e jogos, perpetuando sua importância simbólica. divulgação/warner bros.
O amuleto será exposto em uma mostra especial de Páscoa no Campus Nacional de Arqueologia de Israel, um museu em Jerusalém, ao lado de outros itens históricos.