Vozes de Buchenwald, Dachau e Bergen-Belsen
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Os relatos de quem sobreviveu às atrocidades de um campo de extermínio nazista
“Mesmo com a liberdade, o silêncio da lembrança nunca nos abandona”
• Jacques Moalic, sobrevivente de Buchenwald
“No campo, vi o rosto da morte. Mas foi lá que aprendi o valor infinito de uma vida”
• Elie Wiesel, Prêmio Nobel da Paz, sobre seu tempo em Buchenwald
“Sobreviver era um ato de resistência. Cada dia a mais era uma vitória sobre a barbárie”
• Eugen Kogon, intelectual austríaco e sobrevivente de Buchenwald
“Dachau não era apenas cercado por arame farpado; era cercado pelo silêncio do mundo”
• Nandor Glid, sobrevivente iugoslavo, escultor e autor de um dos monumentos em Dachau
“Sobrevivi a Dachau, mas uma parte de mim ficou para sempre lá – entre os gritos, a fome e os olhos daqueles que não saíram”
• Alexander Senf, em entrevista ao Instituto de História Oral de Munique
“Prometi a mim mesmo, ainda dentro do campo: se eu sair vivo, o mundo saberá o que houve aqui”
• Martin Zaidenstadt, sobrevivente que passou décadas guiando visitantes em Dachau, dando seu testemunho pessoal
“Em Bergen-Belsen, não havia câmaras de gás – a morte vinha lentamente, pela fome, pela febre, pela desesperança”
• Anita Lasker-Wallfisch, violoncelista e sobrevivente do campo
“Vi pessoas morrerem com pedaços de pão nas mãos, porque seus corpos já não tinham força para digerir a vida”
• Hanna Lévy-Hass, educadora iugoslava e sobrevivente, autora de um diário sobre o tempo em Belsen
“Sobreviver a Bergen-Belsen foi como sair de um pesadelo sem fim. Mas o verdadeiro desafio começou depois: ensinar o mundo a lembrar”
• Ruth Klüger, escritora e sobrevivente (embora tenha estado também em outros campos, ela relatou o horror de Bergen-Belsen em suas memórias)