O “Índice de Abandono Animal” é considerado o maior estudo internacional já feito sobre a falta de moradia e os fatores que contribuem para o alto número de animais de estimação nas ruas ou abrigos. A iniciativa tem como objetivo promover ações mais embasadas e direcionadas para ajudar a reduzir o número de abandonos e garantir os cuidados necessários para melhoria da qualidade de vida e longevidade dos pets.
Este projeto usou dados de mais de 900 fontes globais e locais, juntamente com quase 30 mil pesquisas públicas e 200 entrevistas com especialistas para construir uma imagem sobre a falta de moradia de animais de estimação nos seguintes países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grécia, Índia, Indonésia, Japão, Lituânia, México, Nova Zelândia, Filipinas, Polônia, África do Sul, Turquia, Tailândia, EUA e Reino Unido.
As conclusões do estudo global revelaram que cerca de 35% dos gatos e cães vivem nas ruas ou estão atualmente em abrigo à espera de adoção. No Brasil, aproximadamente 30,2 milhões dos gatos e cães vivem em situação de abandono, o que representa 25% da população total desses animais. Deste número, 7.400 gatos e 177.600 cães vivem em abrigos.
“O grande desafio da causa dos animais é construir uma nova mentalidade, conduzindo as ações para haja um amadurecimento no relacionamento entre as pessoas e os animais e a redução do abandono dos animais de estimação”, enfatiza Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News.
Milhões de pessoas consideram os animais de estimação como membros da família e contam com seu amor incondicional. Embora seja difícil atribuir valor ao vínculo humano-animal e ao que ele significa, o relatório encomendado pelo Instituto Human Animal Bond Research Institute (HABRI), que examinou a economia de custos de saúde associada à posse de animais de estimação nos Estados Unidos, revela que possuir um animal de estimação pode economizar até US$ 22,7 bilhões ao sistema de saúde americano todos os anos.
A proposta do Dia Nacional de Adotar um Animal, a ser comemorado em 4 de outubro, é construir um elo entre o desejo de praticar a caridade e a necessidade de promover a responsabilidade social.
“Esta campanha educativa conta com o apoio dos protetores de animais comprometidos com o bem estar animal e a enorme contribuição dos ambientalistas, ou seja, de todos que acreditam ser possível com persistência, união de esforços e determinação, proporcionar aos animais uma condição de vida digna através da posse responsável”, conclui Vininha F. Carvalho.
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