Segundo dados recentes apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no "World Report on Vision" de 2019, pelo menos 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo vivem com algum grau de comprometimento visual. Desse total, estima-se que cerca de 1 bilhão de casos poderiam ter sido evitados ou ainda precisam de atenção. Conforme informado na publicação, essa estatística inclui tanto indivíduos com deficiência visual que já receberam algum tipo de correção quanto aqueles que ainda não foram tratados adequadamente.
O relatório aponta dados preocupantes sobre as principais causas de comprometimento visual global. Entre os 2,2 bilhões de pessoas afetadas, 1,8 bilhão sofre de presbiopia, condição que prejudica a visão de perto, sendo que muitos desses casos permanecem sem tratamento. Além disso, 123,7 milhões de pessoas têm comprometimento moderado a severo da visão à distância, muitas vezes causado por erros de refração não corrigidos, como miopia e hipermetropia.
Entre as outras causas destacadas no estudo da OMS, 65,2 milhões de pessoas sofrem com catarata, 10,4 milhões com degeneração macular relacionada à idade, 6,9 milhões com glaucoma, 4,2 milhões com opacidades corneanas, 3 milhões com retinopatia diabética e 2 milhões com tracoma. O relatório sublinha que, em muitos desses casos, o comprometimento visual poderia ter sido evitado por meio de intervenções de saúde ocular mais eficazes e acessíveis.
Conforme informado na publicação, o estudo também destaca a existência de 188,5 milhões de pessoas no mundo que vivem com comprometimento visual leve, cujas causas ainda não são totalmente conhecidas. Esse grupo representa um desafio adicional para as políticas de saúde pública, pois a ausência de dados detalhados impede uma compreensão completa das necessidades de prevenção e tratamento.
Lillian de Oliveira, CEO da Loja Virtual de Óculos de Sol Malana Elegance afirmou que com 2,2 bilhões de pessoas no mundo vivendo com algum grau de comprometimento visual, é evidente que há uma demanda significativa por soluções ópticas eficientes e acessíveis. A correção de erros refrativos, como miopia e hipermetropia, por meio de óculos adequados, poderia melhorar significativamente a qualidade de vida de milhões de pessoas, reduzindo a progressão desses problemas e evitando complicações mais graves. “Campanhas de conscientização e políticas públicas focadas em saúde ocular preventiva, aliadas à inovação contínua no design e funcionalidade dos óculos, têm o potencial de reduzir drasticamente o número de casos evitáveis, promovendo uma visão saudável e nítida para todos”.
O relatório da OMS também aborda os custos financeiros para enfrentar a lacuna de cobertura em cuidados oculares. Estima-se que seriam necessários 24,8 bilhões de dólares para cobrir os custos adicionais necessários para corrigir erros de refração não tratados e realizar cirurgias de catarata em nível global. O documento aponta que esse montante é considerado essencial para fortalecer os sistemas de saúde existentes, especialmente em países de baixa e média renda, onde a demanda por cuidados oculares é maior e os recursos são limitados.
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