A light-emitting diodes (LED) lamp over several Brazilian real money bills. Electricity price concept. Electricity bill
     -  (crédito:  Rafael Henrique | F O T O G R A F I A)

A light-emitting diodes (LED) lamp over several Brazilian real money bills. Electricity price concept. Electricity bill

crédito: Rafael Henrique | F O T O G R A F I A

A fatura de energia vai ficar mais cara este mês. Segundo informe divulgado no último dia 4 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 indica que serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos em todo o país. 

Conforme a ANEEL, o aumento ocorre devido à previsão de escassez de chuvas em setembro, bem como às temperaturas superiores à média histórica em todo o país durante o mês.  

Por conta disso, ocorreu a diminuição nos reservatórios das hidrelétricas, que operam com cerca de 50% abaixo da média. Assim, foi preciso fazer com que as usinas termelétricas, que geram energia de forma mais cara, passassem a operar mais.  

Tais fatores, indicados pela ANEEL como risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), foram os responsáveis pelo acionamento da bandeira vermelha. 

De olho nas bandeiras (e na fatura) 

O sistema de bandeiras tarifárias, implantado em 2015, apresenta um custo que já estava nas contas de energia, mas que passava despercebido pelo consumidor. Dessa forma, é possível realizar escolhas mais certeiras com o objetivo de reduzir custos de operação e a conta no final do mês.  

Esse papel mais ativo faz com que cada vez mais pessoas busquem alternativas energéticas para diminuir o valor da fatura e proteger o meio ambiente. Como exemplo, a utilização de energia solar tem aumentado no país e, segundo a ANEEL, o Brasil adicionou 8.240 MW de capacidade solar somente no primeiro semestre de 2024.  

Os dados divulgados ainda indicam que do total de nova capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica, 4.879 MW foram de geração distribuída e 3.353 MW de geração centralizada. Além disso, o estudo aponta que houve crescimento de geração centralizada no Brasil e a fonte solar foi responsável por 51% dessa expansão até o mês de julho. 

Energia do futuro 

Para Junior da Silva, líder de vendas da empresa Renovigi Energia Solar, a instalação de energia solar no Brasil é uma das melhores opções de investimento a longo prazo, especialmente em tempos de bandeira vermelha nas contas de energia. 

“Com a abundância de sol durante praticamente todo o ano, nosso país tem um enorme potencial para gerar energia limpa e renovável. Além de reduzir os custos com eletricidade, a energia solar contribui significativamente para a sustentabilidade, diminuindo a dependência de fontes fósseis e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Investir em energia solar é, portanto, uma escolha estratégica tanto para o bolso quanto para o meio ambiente”, finaliza. 



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