Dados do Programa de Saúde Mental da Amil apontam que a geração Z compõe 30% dos pacientes que recebem acolhimento ambulatorial na rede de atendimento da operadora. Entre as principais queixas dentro dos consultórios estão cansaço, tristeza, irritação, frustração, falta de apetite e insônia. Os jovens com idades entre 14 e 29 anos são protagonistas do best-seller “A Geração Ansiosa” e foco de pesquisas e debates sobre saúde mental. A OMS (Organização Mundial de Saúde) indica índices alarmantes de suicídio, sendo a quarta principal causa de morte entre a geração.
Por outro lado, a geração Z tem menos preconceito com o tema que seus pais e avós, sendo mais aberta a buscar o suporte de profissionais de saúde. Diferentemente dos millennials, geração X e baby boomers, os nascidos a partir de 1995 falam com maior naturalidade sobre transtornos psiquiátricos e não tratam a questão com tabu ou estigmas. Termos pejorativos como “loucura” e “frescura” são expressões que não fazem parte do vocabulário desses pacientes, destaca o psiquiatra Maurício Okamura, referência técnica em saúde mental da Amil.
"O que nos chama a atenção é que na maioria das vezes é o próprio jovem que procura ajuda, espontaneamente. Não se sentir constrangido e buscar apoio não é sinal de fraqueza, pelo contrário, é sinal de coragem", afirma Okamura.
Embora o assunto mereça constante atenção, ele ganha destaque especial agora no Setembro Amarelo, mês voltado à prevenção ao suicídio. Dois levantamentos recentes mostram que a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens adultos é a que mais cresce no Brasil. Um estudo recente do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia (Cidacs) revela que a taxa de suicídio de pessoas entre 10 e 24 anos cresceu 6% ao ano entre 2011 e 2022, enquanto a taxa de notificações por autolesões na mesma faixa etária evoluiu 29%. Segundo o levantamento, o percentual de crescimento de suicídio entre jovens supera o da população em geral, que ficou em 3,7% ao ano.
Embora o assunto mereça constante atenção, ele ganha destaque especial agora no Setembro Amarelo, mês voltado à prevenção ao suicídio. Dois levantamentos recentes mostram que a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens adultos é a que mais cresce no Brasil. Um estudo recente do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia (Cidacs) revela que a taxa de suicídio de pessoas entre 10 e 24 anos cresceu 6% ao ano entre 2011 e 2022, enquanto a taxa de notificações por autolesões na mesma faixa etária evoluiu 29%. Segundo o levantamento, o percentual de crescimento de suicídio entre jovens supera o da população em geral, que ficou em 3,7% ao ano.
Dados divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde também são alarmantes. Mostram que em 2021, no Brasil, o suicídio foi a terceira causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos; e a quarta entre jovens de 20 a 29 anos.
Para o psiquiatra, o aumento de suicídios entre adolescentes e jovens adultos tem causa multifatorial, mas um ponto a se observar é a falta de preparo que as gerações Z e Alpha têm, de maneira geral, para lidar com frustrações. “São gerações que se depararam menos com faltas e privações que as gerações anteriores e, por isso, têm dificuldade em lidar com as frustrações. Também podemos destacar no conjunto de fatores a sobrecarga de trabalho e a grande dificuldade de realização pessoal frente às exigências atuais de desempenho”.
Para o psiquiatra, o aumento de suicídios entre adolescentes e jovens adultos tem causa multifatorial, mas um ponto a se observar é a falta de preparo que as gerações Z e Alpha têm, de maneira geral, para lidar com frustrações. “São gerações que se depararam menos com faltas e privações que as gerações anteriores e, por isso, têm dificuldade em lidar com as frustrações. Também podemos destacar no conjunto de fatores a sobrecarga de trabalho e a grande dificuldade de realização pessoal frente às exigências atuais de desempenho”.
Em 2023, o Programa de Saúde Mental da Amil realizou mais de 33 mil atendimentos a pacientes de todas as idades, principalmente com quadros depressivos graves, com ideação suicida, e quadros psicóticos. Deste total, foi possível manejar 98% das crises em nível ambulatorial, evitando 589 internações psiquiátricas, o que comprova a importância da assistência preventiva.
Website: https://institucional.amil.com.br/