Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, conforme definição da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade destaca que o problema pode ser observado com maior frequência na face, mas pode ocorrer em outras partes do corpo, como braços, pescoço e colo, afetando, sobretudo, as mulheres.

Segundo indicativos da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o melasma atinge aproximadamente 35% das brasileiras em idade reprodutiva, o que traz à tona o desenvolvimento de uma série de tratamentos para a dermatose prevalente.

A Dra. Alessandra Drummond, dermatologista e especialista em tratamentos “anti-aging”, conta que é possível observar a evolução nos tratamentos do melasma nos últimos anos no Brasil. “Recentemente, vimos o surgimento de tratamentos eficazes e inovadores, como a radiofrequência microagulhada, que ganha destaque entre as modalidades que podem ser empregadas para tratar o melasma”.

Drummond possui formação em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduação em dermatologia na Santa Casa do Rio de Janeiro e Felowship pelo Hospital Arcispedale Santa Maria Nueva, localizado em Reggio Emilia, na Itália. Além disso, possui publicações em revistas científicas indexadas e participa de congressos e conferências nacionais e internacionais na área da dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiatria.

Drummond também é sócia da clínica Drummondermato, que possui dois pontos de atendimento na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na Barra da Tijuca e em Ipanema.

A dermatologista explica que, hoje, o melasma é visto como uma doença inflamatória e não mais como apenas um problema de pigmentação: “Por isso, os tratamentos não colocam somente clareadores. Quando você trata a pele como um todo, está tratando também o melasma”.

Radiofrequência microagulhada é alternativa para melasma

Na visão de Drummond, a radiofrequência microagulhada é uma das principais novidades em relação aos tratamentos de melasma. “Durante muitos anos, acreditamos que a radiofrequência não poderia ser utilizada na pele com melasma, pois o calor poderia piorar as manchas”, pontua. “Porém, os estudos mais recentes mostram que a utilização de aparelhos de radiofrequência microagulhada pode gerar clareamento na pele”, afirma. 

A médica explica que essa técnica para tratar melasma acontece por meio de várias microagulhas que são inseridas na pele como um carimbo e, ao penetrarem, “jogam” a radiofrequência na derme, onde se quer atingir. 

A dermatologista destaca que os pacientes acompanhados não apresentaram efeito rebote após o procedimento. “Trabalhos recentes mostraram que a terapia com radiofrequência diminuiu o número de células de fibroblastos senescentes (envelhecidas) com aumento da expressão de procolágeno-1, que foram associados à redução da pigmentação epidérmica”, diz.

Diante disso, para Drummond, é possível deduzir que os fibroblastos senescentes podem contribuir para a piora do melasma e podem ser considerados como um potencial alvo terapêutico. “Todos os tratamentos de estímulo de colágeno podem ajudar a melhorar as manchas como benefício secundário. No melasma, os fibroblastos estão envelhecidos e a produção de colágeno e elastina estão diminuídas”, afirma. 

Para mais informações, basta acessar: https://alessandradrummond.com.br/

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