A Associação Comercial de Ribeirão Preto (Acirp) está celebrando 120 anos de atividades e, para marcar a data, entregou uma placa comemorativa a cada um de seus 20 associados mais antigos. Uma delas é a Frateschi Trens Elétricos,  associada desde 1964. A noite de homenagens ocorreu em agosto, no Multiplan Hall do RibeirãoShopping, e reuniu empresários, industriais, políticos, jornalistas, entre outros profissionais.

O diretor da empresa, Lucas Frateschi, recebeu a placa das mãos da presidente da Acirp, Sandra Brandani Picinato. “Após 57 anos de fundação, a Frateschi continua sendo a única empresa a manufaturar trens elétricos em miniatura em escala industrial na América Latina. Um brinquedo fino desconhecido pelo grande público, mas apaixonante por aqueles que se deixam levar pelas infinitas possibilidades que o modelismo oferece. Do empreendedorismo do meu avô Galileu e da persistência e resiliência do meu pai, Celso, crises foram superadas, desafios, vencidos, e uma extensa linha de produtos voltados ao Brasil e ao exterior é disponibilizada. Gerações foram e continuam sendo impactadas pelos trens Frateschi”, afirma.

Fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais, a Frateschi Trens Elétricos foi fundada em 1967, em Ribeirão Preto, no interior paulista, e, ao longo desse tempo, tem ajudado a preservar a memória ferroviária do país por meio da prática do ferreomodelismo e mostrado resiliência nas crises econômicas, sendo uma das poucas empresas a se manter em atividade por tanto tempo.

Atualmente, a Frateschi é comandada pela terceira geração da família, tendo como principal executivo Lucas Frateschi, filho de Celso Frateschi e neto de Galileu Frateschi, o fundador da empresa. “Temos orgulho de estar no mercado há mais de meio século, ininterruptamente, principalmente por gerar empregos e renda para a população e ajudar a levar o nome de Ribeirão Preto para todo o país e também para o exterior”, diz Lucas Frateschi.

A empresa tem a convicção de que importantes relações humanas, como a interação entre pai e filho, avô e neto e amigos, são fortalecidas em momentos descontraídos durante a prática do ferreomodelismo, um dos hobbies mais antigos do mundo. Sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferreomodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, comenta Lucas. “As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, finaliza Lucas.

Informações para a imprensa

Agosto/2024

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Paulo Viarti - paulo@f2.jor.br

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