O Dia da Ave comemorado em 5 de outubro foi instituído pelo governo federal em 1968. A data é muito significativa, principalmente porque o Brasil é considerado o terceiro país em diversidade de aves no mundo.
As aves conquistaram todos os cantos do mundo. Sua graça, diversidade e cores são extraordinárias e produzem um exército de admiradores preparados para enfrentar as condições mais difíceis para observá-las e protegê-las.
“A atividade de birdwatching vem crescendo e ganha cada vez mais adeptos no Brasil, principalmente porque o contato com a natureza pode trazer muitos benefícios para a saúde. Essa modalidade de ecoturismo atrai visitantes de várias partes do planeta para avistar espécies raras e desfrutar de paisagens únicas”, ressalta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Para algumas pessoas o ato de observar pássaros não é apenas de contemplação, como também uma prática de lazer e atividade ao ar livre levada como hobby.
O litoral norte de São Paulo, com aproximadamente 85% da Mata Atlântica preservada do estado concentrada nessa região, as cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba oferecem uma experiência única para o turismo ecológico e sustentável.
Dados do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) indicam que mais de 18% de todas as aves do mundo estão no Brasil. Entre as 1.971 espécies catalogadas no país, 332 habitam o arquipélago de Ilhabela, que abriga uma das maiores reservas de Mata Atlântica conservada do mundo. A rica e farta variedade de pássaros representa um grande potencial para exploração sustentável e de desenvolvimento econômico.
Os ecossistemas variados desta localidade oferecem numerosas trilhas, cachoeiras, e locais para a observação de pássaros, atividades que atraem turistas e contribuem para a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
“O litoral norte de São Paulo é um paraíso para o birdwatching, com espécies raras como o Papagaio-moleiro e o Tiê-sangue, encontradas em ambientes que variam de manguezais a montanhas que alcançam 1300 metros”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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