Construção civil adota ESG como pilar de valor e inovação -  (crédito: DINO)

Construção civil adota ESG como pilar de valor e inovação

crédito: DINO

O compromisso com as práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) tem se consolidado como um importante pilar de transformação para empresas de construção civil no Brasil, contribuindo para a adoção de estratégias mais sustentáveis e responsáveis. Essa abordagem não apenas reforça a credibilidade e a reputação dessas organizações, mas também impulsiona a inovação e a eficiência operacional. 

De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, a indústria de construção civil no Brasil teve uma expansão de 10,5% em relação a 2021 e, hoje, conta com cerca de 23 mil empresas. A previsão é que, até 2030, a indústria seja responsável por um investimento total de R$ 2,7 trilhões.

No âmbito da sustentabilidade, o Brasil ocupa a 5ª posição entre 180 países no ranking mundial de construções sustentáveis certificadas pelo sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), conforme dados de 2020 divulgados pelo United States Green Building Council (USGBC), o que mostra que as companhias estão em busca de aplicações ecológicas no setor.

A Private Construtora, atuante nos setores de galpões logísticos, obras industriais e projetos no segmento de petróleo e gás, tem incorporado os princípios ESG (Environmental, Social, and Governance) como pilares estratégicos de sua operação. Segundo Mateus Vitoria Oliveira, CEO da empresa, o ESG transcende a sustentabilidade, abrangendo a gestão de riscos e a identificação de oportunidades nas dimensões econômica, social, ambiental e de governança. "O ESG não é um custo adicional, mas uma estratégia essencial para mitigar riscos, maximizar eficiência e criar valor sustentável no longo prazo", afirma o executivo.

Com um portfólio significativo de obras realizadas, a Private Construtora incorpora práticas ESG em todas as suas operações, abrangendo desde a governança até a execução de projetos. “A governança é o alicerce de tudo. Sem ética, transparência e processos claros, não é possível avançar em práticas sociais e ambientais que gerem impacto positivo de longo prazo”, destaca Oliveira.

No setor de petróleo e gás, a Private Oil & Gas exemplifica como o ESG pode ser aplicado estrategicamente. A empresa adota materiais sustentáveis, promove segurança operacional e reduz os impactos ambientais em projetos onshore. Na área de logística, a Private Log implementa práticas que envolvem o uso de energia renovável, materiais certificados e sistemas de reuso de água. Certificações como LEED, FSC, WELL e BREEAM refletem o alinhamento da empresa com padrões reconhecidos de sustentabilidade.

Além das ações ambientais, a Private Construtora direciona esforços para inclusão social e apoio às comunidades locais onde desenvolve seus projetos. Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa busca integrar o desenvolvimento socioeconômico das regiões como parte de sua aplicação das práticas ESG, destacando a importância de combinar objetivos operacionais com impactos sociais positivos.

Para Oliveira, a evolução do mercado exige que as empresas ultrapassem suas responsabilidades básicas e assumam um papel ativo na construção de um futuro mais sustentável. “Investidores, clientes e parceiros agora veem práticas éticas e sustentáveis como uma exigência indispensável. O ESG deixou de ser um diferencial competitivo para se tornar o padrão esperado no mercado”, destaca. Essa mudança reflete não apenas uma nova percepção no ambiente corporativo, mas também um movimento estratégico crucial para atender às demandas sociais, assegurar resiliência e gerar valor de longo prazo.

 



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