O INAC- Instituto Não Aceito Corrupção promove no próximo dia 9 de dezembro, segunda-feira, das 14h00 às 16h00, debates anticorrupção na Faculdade de Direito da USP, Largo São Francisco, em comemoração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção.
Estarão presentes Roberto Livianu, presidente do INAC e procurador de justiça do Ministério Público de SP; Miguel Reale Jr, ex-ministro da justiça e professor titular de direito da USP; Maria Tereza Sadek, cientista política e professora da USP; José Renato Nalini, ex-presidente do TJSP e ex-secretário da educação de SP.
Serão debatidos os seguintes temas: emendas parlamentares, transparência, integridade, governança, mecanismos anticorrupção0, regulamentação das BETS, balanço 2024 do INA C e carta INAC.
Carta INAC será entregue para Lula, Pacheco, Barroso e Lira
Esta CARTA INAC traz um documento listando dez pontos de atenção para a questão da corrupção no Brasil e será entregue aos presidentes da república, câmara e senado, STF entre outros da administração pública. Destaque para o orçamento secreto, Lei da Ficha Limpa e regulação dos BETS, questão associada à lavagem de dinheiro.
Segundo Roberto Livianu, presidente do INAC, os casos de corrupção no país têm ocupado grandes espaços na mídia e a única forma de combate é a denúncia para mobilização da sociedade contra esses crimes. "O Instituto Não Aceito Corrupção vem lutando contra esse mal que assola o país, abala os princípios republicanos e corrói verbas públicas. Pior é que nossa luta, por muitas vezes, conta com a força contrária do próprio Congresso, que vem criando formas de burlar e enfraquecer a Lei da Ficha Limpa e a Lei da Improbidade. Não podemos ficar inertes".
Pesquisa INAC revela que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos
Pesquisa realizada este ano pelo INAC abordou as práticas corruptas e sua aceitação pela sociedade brasileira em ano eleitoral. Entrevistas pessoais foram realizadas entre 23 de março a 28 de maio com 2026 eleitores de 16 a 75 anos, com representatividade nacional, em todos os estados brasileiros.
Foi indagado se seria do conhecimento dos entrevistados se nos últimos 10 anos algum candidato ou cabo eleitoral teria oferecido algo pelo voto de alguém e qual seria o valor, e 54% responderam afirmativamente. Na região Norte o percentual sobre para 72% e no Nordeste para 65%. No Sul, cai para 41%, patamar ainda considerável. Ao perguntarmos sobre a troca do voto por dinheiro o índice pula de 54% para 62%. O valor médio mais alto pelo qual se vende o voto é no Sul por pouco mais de R$ 142,00 e o mais baixo no Nordeste (R$ 124,00).
Brasil cai 10 posições em ranking que mede percepção sobre corrupção
Entre 180 países analisados, o Brasil ocupou a 104ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, segundo levantamento da Transparência Internacional. O país caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, divulgado nesta terça-feira (30) pela entidade Transparência Internacional. O país registrou 36 pontos e ficou na 104ª posição.
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