Desde quando foram identificadas as primeiras experiências relacionadas à educação ambiental, na década de 1970, começaram a se definir dois grandes blocos que, historicamente, alcançaram maior destaque no cenário, seja pela proximidade com as discussões políticas da área, pela tradição na educação ou pela afinidade com teorias que obtiveram maior acúmulo no debate ambientalista.
A partir de 1999, o meio ambiente passou a ser um tema transversal obrigatório dos currículos escolares. E recentemente, em 17/07/2024, a Lei nº 14.926/2024, incluiu na Política Nacional de Educação Ambiental temas relacionados às mudanças climáticas, à proteção da biodiversidade e aos riscos de desastres socioambientais. A nova legislação obriga a inserção dos temas nos projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino da educação básica e superior.
Segundo Camilla Horizonte, gerente de Operações da Reciclus, a comunicação efetiva sobre educação ambiental é um processo dinâmico que envolve a troca de conhecimentos, valores e atitudes, visando inspirar ações concretas. Para isso, a mensagem deve ser clara, relevante e envolvente, além de se conectar com a realidade das pessoas. Mensagens complexas e plataformas de mídia que trabalham informações de forma maçante e repetitiva, dificilmente conseguem alcançar e sensibilizar o público geral.
“A educação ambiental é fundamental para conscientizar a população sobre a importância de suas ações individuais e coletivas. Somente por meio da conscientização e do engajamento de todos os setores da sociedade poderemos enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, ressalta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News.
A necessidade de implementação de medidas que não foquem só na redução do desmatamento, mas também na educação ambiental à sociedade civil, implementação de medidas de conservação dos estoques de carbono florestal e manejo florestal sustentável é uma meta a ser atingida.
Segundo o professor Artur Velloso, a efetividade das políticas públicas sociais na área da educação, sempre será necessária para a formação ecológica do cidadão. A consequência de introduzir a educação ambiental no ambiente pedagógico provoca um impacto positivo e produtivo, porque estimula a continuidade aos ensinamentos dentro do lar, abordando questões sobre a importância e necessidade de economizar água, mostrando que o lixo tem lugar específico para ser jogado e que deve ser segregado de acordo com seu material, além de orientar sobre o consumo consciente.
“O meio mais eficaz para se estimular a reflexão e formar a consciência ambiental e social das presentes e futuras gerações é a escola, onde as crianças e jovens começam a desenvolver seu pensamento crítico”, conclui Vininha F. Carvalho.
Website: https://www.revistaecotour.news