No Brasil, foram confirmadas 1.053 mortes por dengue neste ano -  (crédito: Redes sociais/Reprodução)

No Brasil, foram confirmadas 1.053 mortes por dengue neste ano

crédito: Redes sociais/Reprodução

FOLHAPRESS - Até 4 de dezembro de 2023, o Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue, 17,5% a mais que no ano passado, quando chegou a 1,3 milhão no mesmo período. A taxa de letalidade se manteve em 0,07% nos dois anos; 1.053 mortes foram confirmadas neste ano e 999 no ano anterior.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.

 

Com a identificação do sorotipo 4 da dengue no Rio de Janeiro desaparecido na cidade desde 2018?, o Brasil tem hoje os quatro tipos de dengue em circulação ao mesmo tempo.


Leia também: No Japão, esterco de vaca pode ser combustível para o espaço

 

Em relação ao zika vírus, até o fim de abril (quando os municípios fizeram a notificação), houve 7,2 mil casos da doença. No mesmo período de 2022, que totalizou 1,6 mil ocorrências da doença, a alta foi de 289%.

 

A chikungunya registrou queda de 42,2% no país. Até dezembro de 2023, o país somou 145,3 mil casos da doença contra 264,3 mil em 2022. Na contramão, com alta de 142,6%, está São Paulo. Até 1º de dezembro, foram registrados 2.167 ocorrências da doença e 12 óbitos. No mesmo período do ano passado, houve 893 confirmações, mas sem óbitos.

 

Os resultados do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) e do LIA (Levantamento de Índice Amostral), 74,8% dos criadouros do mosquito foram encontrados nas residências, vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção, 22% em armazenamento de águas elevadas, como caixas d'água e cisternas, e 3,2% estavam em depósitos de pneus e lixo.