O Ministério de Minas e Energia disse, neste domingo (3/12), que o afundamento no bairro de Mutange, em Maceió (AL), causado pela mina 18 da Braskem, está estabilizado.
O relatório da pasta aponta que a expectativa do Serviço Geológico do Brasil (SGB) é de que, caso haja desmoronamento, ele deve “ocorrer de forma localizada e não generalizada”. “Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa [Mundaú]. Entende-se haver baixo risco de contaminação da lagoa”.
“Observa-se estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”, afirma ainda o documento.
O Ministério pontuou que, nas últimas 24 horas, a velocidade do afundamento do solo caiu, indo de 50cm na quarta-feira (29/11) e outros 50cm na quinta-feira (30/11), para 15 centímetros no sábado (2/12). "Uma avaliação para a área demonstra que o sistema geológico está entrando em equilíbrio".
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Ainda que a previsão seja positiva, a pasta ressalta que ainda é “uma velocidade elevada, ao se comparar com o parâmetro anterior da ordem de 20 centímetros por ano” e que é necessário “continuar o ostensivo monitoramento da área como um todo”.
A Defesa Civil informou que o deslocamento vertical acumulado na mina 18 é de 1,69m e a velocidade permanece de 0,7cm por hora, com um movimento de 10,8cm nas últimas 24 horas.