Gabriela Rosa alimentava o sonho de integrar a Polícia Militar -  (crédito: Redes Sociais)

Gabriela Rosa alimentava o sonho de integrar a Polícia Militar

crédito: Redes Sociais

Correio Braziliense - Gabriela Rosa, a jovem que morreu nesta segunda-feira (29/1) após passar mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), fez exames cardíacos e entregou atestado médico antes de participar da etapa, afirma o Instituto AOCP, banca organizadora. 

 

 

Em nota enviada ao "Correio Braziliense", a banca informou que uma das regras do edital do concurso público para a realização dos testes físicos é a obrigatoriedade da apresentação do atestado médico que comprove aptidão para realizar esforços contidos na etapa. 

 

Ainda de acordo com o Instituto AOCP, Gabriela apresentou o atestado assinado por um médico cardiologista de Samambaia Norte, que a declarou apta para o teste físico.

 

Leia a nota na íntegra da banca: 

 

"O Instituto AOCP lamenta profundamente a morte de Gabriela dos Santos Gontijo, ocorrida no dia 29/01/2024, um dia após a realização dos testes físicos do concurso público para o cargo de soldado da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal).

 

A candidata realizou os testes físicos no domingo, dia 28/01/2024, iniciando o teste de corrida às 16:40h, em Taguatinga (DF). Antes do término da prova, a candidata teve um mal súbito e foi imediatamente atendida pela equipe médica que acompanhava a etapa, que realizou o devido atendimento de emergência e a transportou totalmente assistida até uma unidade de atendimento de saúde, onde foi devidamente hospitalizada, com a liberação da equipe.

 

Ressalta-se que, conforme regra exposta no edital de abertura, para a realização dos testes físicos do concurso da PMDF, todos os candidatos foram obrigados a apresentar um atestado médico que comprovasse aptidão para realizar esforços contidos nos testes físicos previstos no edital regulamentador do certame.

 

A candidata Gabriela apresentou o atestado de aptidão física assinado por um médico cardiologista de Samambaia Norte (DF), que a declarou apta para esta fase da seleção. A organizadora do concurso informa que a aplicação dos testes físicos observou as disposições contidas na Lei nº 4.949/ 2012 e que durante o período em que os candidatos aguardaram a realização das provas, eles puderam utilizar os bebedouros do local, bem como não havia qualquer restrição quanto a possibilidade de alimentação. O local de realização da etapa respeitou todas as regras, estava em ordem com todos os equipamentos utilizados nos testes e ainda teve sua estrutura elogiada por outros candidatos.

 

O Instituto AOCP reitera o seu pesar e presta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Gabriela dos Santos Gontijo."

 

Entenda o caso

Gabriela Rosa morreu durante o Teste de Aptidão Física (TAF) da PMDF nesta segunda-feira (29/1). Ela teve um mal súbito durante a corrida e chegou a ser levada ao hospital. A prova física, que antecede o curso de formação, é uma das etapas de avaliação exigidas, após a aprovação no concurso da corporação.

 

Outra participante do TAF contou ao "Correio Braziliense" que viu uma mulher recebendo, aparentemente, ajuda médica por não estar se sentindo bem. “Vi uma menina deitada na maca, pálida, com a boca bem aberta e de olhos fechados, como se já tivesse morrido”, disse.