O sequestrador se chama Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

O sequestrador se chama Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos

crédito: Reprodução/Redes sociais

O criminoso que manteve 17 pessoas como reféns dentro de um ônibus e atirou em pelo menos dois na Rodoviária do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12/3), se chama Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, de acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ). O homem é morador da Rocinha e era foragido do regime semiaberto, desde 2022, com duas passagens por roubo a mão armada — uma delas, em 2019, foi um assalto em um ônibus.

 

 

O homem havia comprado uma passagem para Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, antes de efetuar o crime. Segundo informações do secretário da PMRJ, Luiz Henrique Marinho Pires, o criminoso entrou no ônibus e em determinado momento se sentiu ameaçado. Ele efetuou disparos contra um grupo de pessoas e deu início ao sequestro.

A suspeita é de que o criminoso estaria fugindo da facção criminosa da qual faz parte. A motivação do sequestro ainda está sendo investigada pelas forças policiais.

 

Paulo Sérgio de Lima foi preso e levado para a 4ª Delegacia de Polícia (Praça da República).

 

Leia também: Relembre casos de sequestros de ônibus no Rio de Janeiro

 

Sobre o sequestro

Um ônibus da Viação Sampaio foi invadido na Rodoviária Novo Rio, no Centro do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (12/3). Segundo informações da Polícia Militar, 17 pessoas foram feitas reféns, incluindo idosos e crianças.

 

A área foi isolada por uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, que negociou com o criminoso a soltura dos reféns.

 

Uma das vítimas, Bruno Lima de Costa Soares, 35 anos, levou três tiros no tórax e no abdômen e está em estado grave.


O sequestrador foi preso após se entregar e os 17 reféns que estavam dentro do veículo estão bem. "O tomador de reféns se entregou. Ele está preso. Todos os reféns foram libertados seguros", afirmou o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Marco Andrade.