Palco com DJ em casa noturna do Rio -  (crédito: Divulgação/Redes sociais)

Palco com DJ em casa noturna do Rio

crédito: Divulgação/Redes sociais

Após repercussão, nesta semana, sobre uma turista, de 25 anos, ter sido vítima de estupro coletivo dentro da boate Portal Club, na Lapa, mais uma mulher denuncia ter sido abusada sexualmente dentro do local.


O crime teria acontecido em novembro de 2023 e a vítima, que teve a identidade preservada, registrou na época um boletim de ocorrência. Contudo, com o psicológico abalado, ela revela que não teve suporte algum da boate.


A mulher, de 35 anos, não sabia da existência de um “dark room” dentro do estabelecimento e após ingerir bebida alcoólica, passou mal e desmaiou. Ao acordar, ela estava despida dentro desse quarto escuro com dois homens.

 

 


Após toda a repercussão do primeiro caso da jovem turista, essa segunda vítima procurou a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).


“Essa segunda vítima nos relatou que foi estimulada a pensar que tinha sido consentido, já que o tempo inteiro, os funcionários falavam que ela estaria lá por por vontade própria e na sequência ao tentar denunciar também encontrou um entrave. Então são situações muito semelhantes. A comissão tá acompanhando as investigações”, contou a deputada Renata Souza (PSOL) que preside a Comissão dos Direitos da Mulher da Alerj.


Além do crime de estupro, a vítima relatou que ao chegar no Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito, um médico teria se recusado a fazer o exame dizendo que ele como homem não poderia.


“Esse é outro tema que nós também vamos solicitar algum tipo de ação, para além de uma audiência pública que faremos com todos esses órgãos responsáveis. Sobre a vulnerabilidade dessas mulheres dentro desses espaços que deveriam ser seguros mas são completamente inseguros para as mulheres”, finaliza a deputada.