FOLHAPRESS - O Ministério Público de São Paulo emitiu um parecer contra a progressão para o regime aberto a Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha.
A promotoria se manifestou contra a possibilidade. O documento destaca que Nardoni foi condenado por um crime gravíssimo e que seu ''bom comportamento carcerário não é mérito, mas sim obrigação''.
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O MP pede que o sentenciado passe por um exame criminológico e ao teste de Rorschach. Ambos são para comprovar as reais condições do réu de cumprir o restante da pena em liberdade.
O promotor também contesta que, com a progressão, ainda restaria 11 anos para serem cumpridos em regime aberto. O cumprimento da sentença está prevista para 2035, e Nardoni foi progredido ao regime intermediário em 2019.
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A mãe da menina já havia dito que se sente ofendida com a possibilidade de libertação de Alexandre. ''Eu me sinto ofendida como mãe e até em memória da minha filha. A gente sabe que vai acontecer [a liberdade], mas não espera que isso aconteça'', contou Ana Carolina Oliveira.
O crime foi cometido há 16 anos. Isabella, de 5 anos, foi jogada da janela da casa do pai, no sexto andar de um prédio de classe alta em São Paulo, em 29 de março de 2008. Além de Alexandre Nardoni, a madrasta da criança, Ana Carolina Jatobá, também foi presa.