Mais de 300 policiais civis do Distrito Federal cumprem, na manhã desta segunda-feira (22/4), 52 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa intitulada como “Tropa do arranca” especializada no furto, roubo e receptação de celulares subtraídos em eventos de lazer promovidos na capital federal.
A operação Pickpocket foi desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos II da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF 2/Corpatri). Ao longo de um ano, os policiais aprofundaram as investigações acerca do grupo, depois que, em abril do ano passado, cinco pessoas foram pessoas foram presas em flagrante pela polícia por roubar celulares em um show internacional no Distrito Federal.
O grupo criminoso criado no DF era voltado a furto, furto mediante fraude, roubo, estelionato e receptação. Durante a investigação, foi identificado que a organização criminosa se subdividia em seis núcleos: dos organizadores dos crimes, dos responsáveis pela prática dos furtos, do responsável pela guarda dos aparelhos subtraídos, do desbloqueio dos aparelhos subtraídos, o responsável por receptar os aparelhos que já foram roubados pela organização e, finalmente, um núcleo responsável pela logística financeira da organização.
As ordens judiciais de busca e apreensão expedidas pela 7ª Vara Criminal de Brasília são cumpridas nas regiões de Ceilândia, Sol Nascente, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e nas cidades de Águas Lindas de Goiás (GO), Alexânia (GO) e São Jose do Rio Preto (SP).
Ao todo, 32 pessoas identificadas são investigados pela prática dos crimes. Com exceção de um dos identificados, todos os demais têm antecedente criminais pela prática de crimes contra o patrimônio, sendo que alguns têm registros pela prática dos crimes de roubo, furto, furto mediante fraude, estelionato e receptação.
O termo Pickpocket é uma referência na língua inglesa para os chamados batedores de carteira', conhecidos por furtarem, sem que as vítimas percebam, aparelhos celulares, carteiras e outros objetos do interior dos bolsos ou bolsas das vítimas nas ruas ou em eventos de lazer.