Márcio (direita) estava em caminhonete para fazer a fuga dos suspeitos, Inês foi presa horas depois, segundo a polícia -  (crédito: Reprodução)

Márcio (direita) estava em caminhonete para fazer a fuga dos suspeitos, Inês foi presa horas depois, segundo a polícia

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FOLHAPRESS - A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu na manhã desta terça-feira (23/4) dois dos envolvidos em um duplo homicídio na cidade de Peixoto de Azevedo, no domingo (21/4).

 

Um dos presos é Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês Gemilaki, que foi flagrada por câmeras efetuando os disparos e está foragida. O outro detido é o irmão de Márcio, Eder Gonçalves Rodrigues, que segundo a polícia confessou envolvimento no crime.

 

 

Não foi informado se os irmãos já têm advogado. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Alta Floresta (MT), onde foi solicitada a prisão preventiva.

 

A polícia segue à procura de Inês e do filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, que teria participado do crime e também é considerado foragido. A reportagem não conseguiu contato com a família até a publicação deste texto.

 

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A investigação aponta que, na tarde de domingo, mãe e filho entraram atirando em uma residência durante uma confraternização, alvejando dois idoso, que morreram no local, e ferindo um padre. Segundo a Polícia Civil, o alvo do ataque era o proprietário da casa, que não foi atingido.

 

Ainda de acordo com a polícia, Eder disse aos agentes que entrou na residência acompanhando Inês e Bruno para efetuar os disparos, enquanto Márcio aguardava na rua dentro de uma caminhonete Ford Ranger, para auxiliar na fuga. Imagens de câmeras de segurança da casa ajudaram a polícia a chegar aos suspeitos.

 

"Com as prisões foi possível identificar um quarto envolvido no crime, até então desconhecido, uma vez que acreditávamos que o homem de camiseta preta que entrou na casa e efetuou os disparos era o Márcio, marido e padrasto dos outros dois autores do crime", disse a delegada Anna Marien, responsável pelo caso.

 

A principal hipótese é que o crime teria sido motivado por uma disputa judicial decorrente de dívidas de Inês, antiga locatária da casa em que o crime ocorreu, com o proprietário.