(Por Thalyson Martins)

 

A irmã da estudante de enfermagem Michele Pinto, que teve o corpo queimado pelo ex em uma estação de trem da SuperVia, na segunda-feira (8), se mostrou indignada com a falta de segurança no local.

 

“Minha irmã, não teve um suporte, não teve um extintor, ela tentou apagar o fogo com o próprio corpo dela em chamas. Não apareceu um guarda, ninguém. Um descaso completo”, disse Carla Pinto.

 

Michele foi atacada por Edmilson Félix, que não aceitava o fim da relação de 8 anos. Segundo parentes, ele já havia agredido Michele outras vezes. “Quando ele viu que ela não queria mais, invadiu a casa dela. Quebrou tudo. Ela ficou com muito medo e pediu uma medida protetiva”, disse.

 



 

Michele segue internada em estado grave no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O corpo de Edmilson foi encontrado na Baía de Guanabara.

A SuperVia informou que “se solidariza com a vítima e os seus familiares e lamenta essa tragédia”. A empresa disse ainda que prestou socorro assim que tomou ciência do ocorrido acionando bombeiros e autoridades responsáveis.

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