O humorista Fábio Porchat recebeu críticas, nesta quinta-feira (18/4), por fazer uma piada sobre o caso da mulher que levou um idoso morto a uma agência bancária com o objetivo de retirar um empréstimo. O humorista brincou com a situação durante participação no programa “Encontro com Patrícia Poeta”, da TV Globo.

 

Porchat aproveitou a presença da plateia e interagiu com uma mulher, que se fingiu de morta. Ele comentava sobre novos episódios de seu programa, o “Que História é Essa, Porchat?”, e afirmou: “ela adorou a estreia do programa, foi muito legal”, enquanto movimentava os braços da convidada.

 

 

Internautas chamaram Porchat de “sem noção” e consideraram a atitude “sem graça”. “Não foi de bom tom”, escreveu uma telespectadora.

 

MEU DEUS! Fábio Porchat ironiza o Tio Paulo ao vivo no encontro com uma convidada da plateia. #Encontro #TioPaulo pic.twitter.com/uPCUekXgGE

— Brenno Moura (@brenno__moura) April 18, 2024 ">

 



 

MEU DEUS! Fábio Porchat ironiza o Tio Paulo ao vivo no encontro com uma convidada da plateia. #Encontro #TioPaulo pic.twitter.com/uPCUekXgGE

— Brenno Moura (@brenno__moura) April 18, 2024 ">

 

Caso ‘Tio Paulo’ repercutiu pelo mundo

 

Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, levou um idoso morto em uma cadeira de rodas para uma agência bancária, na tentativa de sacar um empréstimo de R$ 17 mil. Ela foi presa e autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. O caso ocorreu em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na terça-feira (16/4).

 

 

Em depoimento à polícia, Érika afirmou que o homem de 68 anos estava vivo ao chegar no local. Segundo ela, os dois foram ao banco para retirar um empréstimo, solicitado por ele em março. A vontade dele, segundo a mulher, era comprar uma TV e fazer uma obra com o valor.

 

A Polícia Civil afirmou que os sinais encontrados no corpo do idoso Paulo Roberto Braga contradizem com a versão da defesa da sobrinha Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, de que o idoso morreu na agência bancária.

 

 

Livores cadavéricos indicam que Paulo não teria morrido sentado. Livores são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação que, no caso dele, se acumularam na nuca, indicando que ele deve ter ido a óbito deitado.

 

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