Policiais civis e militares ligados ao miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, são investigados por fornecer armas e munições a grupos paramilitares da Zona Oeste do Rio. As informações foram apuradas pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência.


Os agentes são alvos da operação operação Naufrágio, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (25). Os policiais cumprem 12 mandados de prisão. Até a última atualização desta reportagem, quatro pessoas já haviam sido presas.

 




De acordo com as investigações, os agentes entregavam aos bandidos parte dos armamentos apreendidos em operações contra o crime organizado. O esquema tinha o objetivo de fortalecer a expansão da milícia em áreas de disputa com o narcotráfico, principalmente em Campo Grande e na Praça Seca.

 

 

Segundo o Gaeco, a milícia mantinha envolvimento com PMs para que fornecessem informações privilegiadas. Já a relação com policiais civis servia para que não fossem “incomodados” com investigações e eventuais prisões em flagrante. Além disso, os agentes de segurança forneciam armas e munições desviados de apreensões e até uniformes aos criminosos.

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