Ministra Esther Dweck durante a coletiva de imprensa sobre o Concurso Unificado nesta sexta (3/5) -  (crédito: Reprodução/Canal Gov)

Ministra Esther Dweck durante a coletiva de imprensa sobre o Concurso Unificado nesta sexta (3/5)

crédito: Reprodução/Canal Gov

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) só terá uma nova data de aplicação quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O certame seria aplicado neste domingo (5/5), mas foi adiado por conta das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, deixando mais de 30 mortos e 70 desaparecidos.

 

A decisão de adiar o concurso foi tomada durante essa sexta, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os ministros do governo. Inicialmente, a decisão do Ministério da Gestão, órgão responsável pela organização do certame, era de manter o concurso. No entanto, candidatos, moradores do estado e políticos sustentaram a necessidade de adiar o exame. 


Dos 96.592 mil inscritos para a prova no Rio Grande do Sul, mais de 9 mil indicaram Santa Maria para realizar o exame, uma das principais cidades afetadas pelas fortes chuvas. Toda a região em volta do município foi atingida pelo temporal, que provocou também bloqueios de muitas estradas.

 

 

O Concurso Unificado deve ser aplicado em 228 municípios do país. O exame é um novo modelo de seleção de servidores públicos, organizado pelo MGI, que consiste na realização conjunta de concursos públicos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, mediante a aplicação simultânea de provas em todos os Estados e no Distrito Federal.