Vista aérea de ruas inundadas durante operações de resgate no bairro de São João, em Porto Alegre, Brasil, tirada em 6 de maio de 2024, após tempestades torrenciais no sul do estado do Rio Grande do Sul. As chuvas podem ter diminuído, mas as enchentes de segunda-feira continuaram a atacar o sul do Brasil, com centenas de municípios em ruínas em meio a temores de que os alimentos e a água potável possam acabar em breve. Desde que o dilúvio sem precedentes começou na semana passada, pelo menos 83 pessoas morreram e 129 mil foram expulsas de suas casas por enchentes e deslizamentos de terra no estado do Rio Grande do Sul, disseram autoridades. -  (crédito: Florian Plaucheur/AFP)

Vista aérea de ruas inundadas durante operações de resgate no bairro de São João, em Porto Alegre, Brasil, tirada em 6 de maio de 2024, após tempestades torrenciais no sul do estado do Rio Grande do Sul. As chuvas podem ter diminuído, mas as enchentes de segunda-feira continuaram a atacar o sul do Brasil, com centenas de municípios em ruínas em meio a temores de que os alimentos e a água potável possam acabar em breve. Desde que o dilúvio sem precedentes começou na semana passada, pelo menos 83 pessoas morreram e 129 mil foram expulsas de suas casas por enchentes e deslizamentos de terra no estado do Rio Grande do Sul, disseram autoridades.

crédito: Florian Plaucheur/AFP

Imagens de satélite mostram a cheia inédita que atinge os rios do Rio Grande do Sul. Divulgado nesta terça-feira (7/5) pela Agência Espacial Europeia, o registro feito pelo sistema Copernicus revela a dimensão do tamanho do estrago das inundações nas cidades que integram a Grande Porto Alegre


As imagens são do satélite Sentinel 2, que integra o Programa Espacial da União Europeia. O mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande Sul indicam que 90 pessoas morreram e 132 continuam desparecidas desde que começaram a ser registrados os temporais, em 27 de abril.

 

 

 

Os últimos cenários de previsão, divulgados no começo da tarde desta terça-feira (7/5) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, indicam que a cheia no Rio Guaíba, em Porto Alegre, deve se prolongar por mais de uma semana, com níveis acima de 5m nos próximos dias.

 

 

  • Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre
    Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre Reprodução/@CopernicusEU
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas. Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas. Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas. Reprodução/DisastersChart
  • Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas.
    Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas. Reprodução/DisastersChart

 

O momento, no entanto, é de incerteza, com a possibilidade de aumentar o volume d'água por conta da previsão de chuva nos próximos dias. "Os níveis do Guaíba seguem elevados em torno de 5,27m (terça-feira, 7/5, 11 h), ainda não apresentando recessão. As principais preocupações agora seguem sendo a duração dos níveis elevados e as possibilidades de repiques em função de novas chuvas ou efeito do vento", diz o texto.