‘É um cavalo’. Depois de idas e vindas, foi confirmado, na tarde desta quinta-feira (9/5), pelo hospital veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que o animal caramelo que foi resgatado de um telhado em Canoas, no Rio Grande do Sul, é mesmo um cavalo.
Em um primeiro momento, foi divulgado que o animal era um cavalo, mas depois veio a informação que tratava-se de uma égua. Agora, enfim, a professora Mariângela confirmou o sexo do animal.
Adoção?
O influenciador digital Felipe Neto, 36 anos, demonstrou interesse em adotar o cavalo que foi resgatado nesta quinta-feira (9), em Canoas (RS).
Felipe Neto disse ter se oferecido para cuidar do animal, caso o cavalo não tenha dono. "Comuniquei que quero adotá-lo, mas estão pesquisando se ele já tem dono. Se me permitirem, darei tudo do melhor possível para ele... E seu nome será Caramelo", escreveu em seu perfil no X.
O influenciador ressaltou que o cavalo está sob os cuidados dos veterinários, porque ainda apresenta risco de vida. Felipe Neto se mobilizou nas redes sociais para auxiliar no resgate do animal, após viralizar a imagem do bicho ilhado, se equilibrando no telhado de uma casa.
COMO FOI O RESGATE DO CAVALO
O cavalo foi amarrado e colocado em um bote pelos bombeiros. O trabalho foi realizado por volta das 11 horas e envolveu equipes do Corpo de Bombeiros e Exército, com pelo menos dois botes, quatro barcos e um jet ski.
O cavalo estaria ilhado há quatro dias devido à inundação. Equipe com veterinários conseguiu acessar animal por volta das 10h45, conforme imagens mostradas pela GloboNews.
Um outro cavalo foi resgatado pelo vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Gaúcho (PTB). Segundo o gestor municipal, o animal estava só com o focinho para fora da água quando foi socorrido.
Marcelo, que também é domador de cavalos, conta que encontrou o animal desesperado enquanto ajudava nos trabalhos de resgate. "Ele girava para todos os lados. Jamais deixaria um cavalo morrer aos meus olhos", afirmou ele no podcast 'Mais que tal'.
Ele explicou por que montou no cavalo. "Ia ser difícil a condução com o jet ski e ele estava muito mal. Para você poder orientar o cavalo é importante a montaria. Ali não dava pé nem para ele, nem para mim. Ele vinha só com o focinho para fora. Ia morrer ali".
Marcelo conta que depois que levou o cavalo até um lugar seguro, o animal começou a segui-lo. "O mais interessante de tudo foi ver ele querendo vir atrás de mim. Talvez por um agradecimento. Quem conhece cavalo sabe do que eu tô falando, a confiança que o cavalo tem nas pessoas".