Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul -  (crédito: NELSON ALMEIDA / AFP)

Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul

crédito: NELSON ALMEIDA / AFP

O número de mortes causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul subiu para 113. Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil, divulgado nesta sexta-feira (10/5), 146 pessoas estão desaparecidos. De ontem para hoje o número de feridos mais que dobrou, passando de 374 para 756.

 

Ao todo, 1.916.070 gaúchos foram afetados pelas chuvas fortes que atingiram o estado, sendo que 69.617 pessoas foram encaminhadas a abrigos públicos e 337.116 estão desalojados. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul também informou que 70.863 gaúchos e 9.984 animais foram resgatados.


 

As chuvas que atingiram o estado provocaram danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Atualmente, são 75 trechos em 47 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. Além disso, a tragédia climática impactou outros serviços, pois 163.313 pontos sem energia elétrica e 385.361 pessoas estão sem abastecimento de água.

 

 

Alerta de chuvas no Rio Grande do Sul

 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio Grande do Sul voltará a ser atingido por chuvas fortes nesta sexta-feira (10/5). A previsão indica que entre hoje e o fim de semana a chuva com maior intensidade será no centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina. Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 100 milímetros. 

 

 

Ainda de acordo com o Inmet, os ventos mudarão de direção e irão soprar predominantemente de sul. Entre o fim do domingo (12/5) e a segunda-feira (13/5), as rajadas variam de oeste a sul e depois de sul, com velocidade acima de 30 km/h. Já na terça-feira (14/5), os ventos enfraquecem.

 

"É importante ressaltar que os volumes de chuva previstos podem causar novos transtornos em áreas já afetadas anteriormente. Por este motivo, o Inmet alerta e recomenda acompanhar e seguir as orientações da Defesa Civil Nacional", diz o Instituto.