Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa -  (crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa

crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil

Um adolescente de 16 anos foi apreendido nesta segunda-feira (20/5) após confessar ter matado os pais e irmã adotivos dentro de casa em Vila Jaguara, localizada na Zona Oeste de São Paulo. O adolescente ligou para a Polícia Militar e disse que havia matado os familiares com a arma do pai, que trabalhava como Guarda Civil Municipal.

 

Aos policiais, o menor de idade disse que os assassinatos foram cometidos na sexta-feira (17/5). Os corpos foram encontrados já em processo de decomposição. Segundo o adolescente, os pais teriam o chamado de "vagabundo" e tirado o celular dele. Essa seria a motivação apontada por ele para planejar a morte dos familiares.

 

 

Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional de homicídio - feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver.

 

 

Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:

 

Um adolescente de 16 anos foi apreendido por homicídio e feminicídio na noite deste domingo (19), na rua Raimundo Nonato de Sá, zona oeste da Capital. Policiais militares foram acionados pelo próprio adolescente, que confessou o crime. O menor relatou que na sexta-feira (17) usou a arma do pai, um GCM de 57 anos, para cometer os crimes contra ele, a irmã, de 16, e a mãe, de 50. A arma e o celular do menor foram apreendidos e a perícia acionada. O adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional de homicídio - feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional - vilipêndio a cadáver no 33° DP (Pirituba).