O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou neste domingo (5/5) as áreas atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul e disse que não vai haver burocracia na liberação de recursos para a reconstrução do estado atingido pela chuva.

 



 

“Não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandiosidade desse estado. Pode ficar certo disso”, disse o presidente se dirigindo ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), durante reunião neste domingo em Porto Alegre, capital gaúcha, fortemente atingida pelas chuvas.

 

Lula sobrevoou as áreas mais atingidas pelas chuvas, que elevaram em números recordes o leito dos rios, causando enchentes e destruição no Rio Grande do Sul e também em Santa Catarina.

 

Ele estava acompanhado de nove ministros e também dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), e do Tribunal de Contas, Bruno Dantas, além do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

 

Durante discurso, após apresentação das ações para a região, o presidente garantiu ainda que todos os compromissos assumidos pelo governo federal serão cumpridos. Lula justificou a ausência ao seu lado da primeira-dama, alegando que ele estava visitando famílias atingidas e também um centro de resgate de animais.

 

Janja

Janja esteve em Canoas, na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul, nos abrigos municipais e também visitou a Associação 101 Vira-latas.  "Neste domingo, voltei mais uma vez ao Rio Grande do Sul, para acompanhar de perto o auxílio às vítimas das fortes chuvas que assolam o estado, consequência nefasta da crise climática", afirmou Janja em suas redes sociais.

"Povo gaúcho, estamos juntos!", afirmou.

 

Informações falsas que circularam nas redes sociais afirmam que Janja foi para o show da Madonna, que aconteceu nesse sábado (4/5) no Rio de Janeiro.

 

“Eu só peço a Deus que pare com essa chuva, para que o povo gaúcho possa recuperar sua grandiosidade”, afirmou o presidente em discurso transmitido ao vivo pelo canal do governo federal nas redes sociais.

 

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O presidente também destacou a importância do estado para a economia e cultura brasileira e disse que o país  o "Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul". Deve muito, sobretudo se a gente levar em conta a questão da agricultura". 

 

Durante a reunião, o ministro das comunicações Paulo Pimenta (PT) anunciou a abertura de um escritório do governo federal na capital gaúcha para acompanhar a todas as ações.

 

Na quinta-feira (2/5), Lula visitou o Rio Grande do Sul. De lá para cá, os números da tragédia se ampliaram com novas enchentes causadas pelas chuvas contínuas.

 

Até agora já são 780 mil pessoas afetadas pelas enchentes, em 334 municípios, com 77 mortes confirmadas, 103 pessoas desaparecidas e 88 mil desalojados no estado.

Guerra

Ao lado do presidente Lula,  o senador  afirmou serem necessários a retirada de “travas” legislativas e esforços “sem limitações” para o auxílio imediato ao estado. O senador lamentou as mortes ocorridas em razão das inundações.

“Nós estamos numa guerra. E numa guerra, de fato, presidente Lula, eu sei que é o seu sentimento, não há limitações, não há restrições legais de tempos comuns. Há necessidade de retirar da prateleira e da mesa a burocracia, as travas, as limitações para que nada falte ao Rio Grande do Sul para sua reconstrução.

 

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