A ressaca do último fim de semana (18 e 19/5) no mar de Macaé, Norte Fluminense, deixou 180 pessoas desalojadas no município do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a prefeitura, as Secretarias de Defesa Civil, Desenvolvimento Social e Habitação, prosseguiram, nessa segunda-feira (20), com as ações para assistência às famílias atingidas pela ressaca do mar, no bairro Fronteira, faixa entre as travessas 8 e 12, neste domingo (19).

 

 


Foram 66 registros de ocorrências entre as 9h de domingo (19) e 14h dessa segunda-feira (20). Equipes realizam o monitoramento e reforçam a necessidade de que se mantenha a distância das áreas interditadas.

 



 


De acordo com o último boletim, foram interditados 60 imóveis, com cinco desabamentos parciais ou totais. A erosão da pista ocasionou a queda de cinco postes e deixou sete pessoas desabrigadas, além de 180 desalojados. Não houve feridos nem óbitos.

 

Durante o fim de semana, as ondas chegaram a três metros de altura. A previsão para os próximos dias é que elas variem de 1,5 a dois metros.

 

 


Para buscar uma solução definitiva para o caso, a administração municipal contratará estudo técnico de oceanografia entre as travessas 1 e 14 que apontará as medidas necessárias para o local.

 


“Nossas ações imediatas foram retirar essas pessoas dessa área sensível e, em seguida, agilizar os serviços para alocá-las em aluguel emergencial. Outro ponto é efetivar o contrato do estudo técnico para a solução definitiva do bairro Fronteira. As equipes continuam vistoriando os imóveis para garantir que essas famílias não retornem às áreas interditadas. Além disso, com o processo de abertura do aluguel emergencial, esses desalojados assinam o Termo de Autorização de Demolição (TAD) dos imóveis”, explica o secretário adjunto de Defesa Civil, Joseferson de Jesus.

 

 


Os imóveis que foram alcançados pela água na faixa de areia do bairro Fronteira já se encontravam interditados anteriormente com registros em processos junto ao Ministério Público e são de moradores resistentes à transferência de moradias.

 

Aluguel Emergencial

 

As famílias identificadas como desalojadas receberão o aluguel emergencial, mas precisam observar as regras antes da escolha dos imóveis. O valor máximo de R$ 990,00 estará sujeito a avaliação da equipe técnica da Secretaria de Habitação. É proibido o aluguel de casas em áreas de risco, em locais de alagamento, e ambientalmente protegidas por lei.

 

 

As instalações e os equipamentos hidráulicos devem estar em perfeito estado de funcionamento, sem rachaduras, trincas ou fissuras. As instalações elétricas também devem estar em perfeito estado de funcionamento e as paredes, tetos e pisos sem umidade e manchas de infiltrações.

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