La Niña causa seca e chuvas em áreas diferentes e são invertidas com relação ao El Niño -  (crédito: Ed Alves/CB/DA Press)

La Niña causa seca e chuvas em áreas diferentes e são invertidas com relação ao El Niño

crédito: Ed Alves/CB/DA Press

O fenômeno meteorológico La Niña pode chegar em breve, acompanhado de temperaturas mais baixas, depois da onda de calor alimentada pelo El Niño. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM). No Brasil, historicamente, períodos sob a influência do fenômeno são associados com chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste, e chuvas abaixo da média nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil.  

 

"O fenômeno El Niño 2023/24, que contribuiu para alimentar o aumento das temperaturas globais e das condições meteorológicas extremas em todo o mundo, mostra sinais de que está chegando ao fim. É provável que aconteça um retorno às condições de La Niña ainda este ano", pontua a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 

 

 

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden), o La Niña costuma impactar especialmente nas chuvas na parte sul do Pantanal — que está no Mato Grosso do Sul — ocasionando seca no bioma. Para as regiões Norte e Nordeste espera-se uma estação chuvosa “abundante” a partir de outubro e novembro. 

 

"Na grande região central do Brasil, englobando Sudeste e Centro-Oeste, os fenômenos El Niño e La Niña não tem muita influência sobre as chuvas', destaca o Cemaden. 

 

O La Niña consiste no resfriamento das camadas mais superficiais do oceano Pacífico Tropical, na região equatorial próxima ao Peru e Equador. O fenômeno pode ter mais de um ano de duração e ocorrer em intervalos de tempo que variam de dois a sete anos. O fenômeno está associado às mudanças em ventos, pressão atmosférica e precipitações.

 

Com informações da AFP*