Suyane Breschak é investigada por ter ajudado Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, a matar o namorado dela, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Ela está presa no Rio -  (crédito: Reprodução/Instagram @magiaciganaesmeraldaoficial)

Suyane Breschak é investigada por ter ajudado Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, a matar o namorado dela, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Ela está presa no Rio

crédito: Reprodução/Instagram @magiaciganaesmeraldaoficial

A cigana Suyany Breschak, suspeita de ser cúmplice de Júlia Andrade Cathermol Pimenta na morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, foi acusada pelo ex-marido de tentativa de sequestro e furto. Orlando Ianovich Neto compareceu à delegacia de Engenho Novo, no Rio de Janeiro, de forma voluntária, para prestar depoimento contra Suyany na segunda-feira (3/6). Ela está presa temporariamente por suspeita de ajudar Júlia a se desfazer dos bens de Luiz. As informações são do jornal O Globo.

 

Orlando também se apresenta como cigano e disse que a ex-mulher é "perigosa". Na delegacia, ele apresentou o registro de ocorrência de tentativa de sequestro, em 2022, na delegacia de Uberlândia, Minas Gerais. O ex-casal tem dois filhos, incluindo um autista.


O delegado Marcos Bross, responsável pelo caso, pontuou que há indícios de que Suyany sabia do crime e que ela foi a beneficiária dos bens do empresário morto. O delegado frisou que a cigana será submetida a um processo justo e que há muito o que ser investigado ainda. "Suyany era uma espécie de mentora espiritual da Júlia e certamente exercia forte influência sobre ela", contou o delegado.


O advogado Etevaldo Viana Tedeschi disse que pediu a revogação da prisão temporária de Suyany. "Penso que uma vez prestados todos os esclarecimentos e encerrada a necessidade de se investigar, e o fato dela ser primária, nunca foi presa, tem residência fixa e filhos menores, inclusive um autista, ela possa prestar os depoimentos em liberdade, ainda que com tornozeleira eletrônica", disse o advogado à CNN.

 

A defesa da cigana negou as acusações de Orlando e as classificou como "factoides". "Factoides criados por um ex-marido que tem histórico de agressão e violência doméstica contra ex-esposa. Que omite rendimentos para não pagar pensão aos filhos menores e que por conseguinte tem interesse na prisão de Suyany objetivando proveito nas ações judiciais que Suyany move contra ele", disse a defesa ao O Globo.