A pastora Denise Seixas conseguiu uma medida protetiva de urgência contra o marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina -  (crédito: Reprodução/Instagram/@ap_rinaoficial)

A pastora Denise Seixas conseguiu uma medida protetiva de urgência contra o marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina

crédito: Reprodução/Instagram/@ap_rinaoficial

A pastora Denise Seixas conseguiu uma medida protetiva de urgência contra o marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina. O líder religioso é fundador da igreja Bola de Neve e é acusado de violência psicológica contra a mulher. A advogada de Denise, Gabriela Manssur, afirmou que a cliente está "muito abalada".

 

"A violência psicológica está trazendo grande abalo à saúde física e psíquica dela, um sofrimento muito grande. Foram concedidas medidas protetivas a favor dela contra ele. Ela está protegida pela Lei Maria da Penha", disse a advogada de Denise à plataforma Universa, do Uol.

 


Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), as medidas protetivas estabelecem obrigações ao agressor, como afastamento da casa da vítima e proibição de contato. A lei também assegura medidas para a proteção da mulher, como por exemplo o encaminhamento, junto com seus dependentes, a um programa oficial de proteção.

 

 

Em nota, a Bola de Neve disse que o Conselho Deliberativo da igreja, junto ao Apóstolo Rina, decidiu pelo afastamento do líder religioso para que ele "se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e da família". 

 

"A partir de agora, o Conselho Deliberativo assume a responsabilidade por todo o Ministério. Desta forma, pedimos perdão primeiramente a Deus, a quem um dia prestaremos conta, pelas falhas e falta de atenção aos fatos apresentados. Estendemos nossa verdade e retratação à família Bola de Neve, a qual tanto amamos, e a todos que, de alguma forma, decepcionaram-se com a condução da liderança e, também, para aqueles que um dia saíram feridos por quaisquer falhas cometidas no Ministério", afirmou a igreja, em comunicado publicado nas redes sociais.

 

O Correio entrou em contato com a advogada de Denise e com o apóstolo Rina, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.