FOLHAPRESS - As duas armas levadas da casa do empresário Luiz Ormond após a morte dele foram recuperadas pela polícia nesta quarta-feira (12/6).

 

Armas estavam em Cabo Frio. Elas foram localizadas após análise dos celulares apreendidos, informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro na manhã desta quinta (13/6).

 



 

Envolvidos no desaparecimento das armas foram identificados. Segundo a polícia, os envolvidos foram indiciados por crimes previstos no Estatuto do Desarmamento. O órgão não informou se essas pessoas serão investigadas.

 

 

Um inquérito a parte foi aberto para investigar o sumiço das armas. O caso foi registrado na 25ª DP de Engenho Novo.

 

A polícia acredita que armas de Marcelo foram retiradas de apartamento por Júlia, Pimenta suspeita de cometer o crime. Ela teria dado os objetos para Suyany Breschak, apontada como mentora do assassinato. A mulher, por sua vez, teria vendido para uma terceira pessoa.

 

 

Luiz Marcelo foi encontrado morto no dia 20 de maio. Vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento e acionaram a polícia. Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), o empresário morreu de três a seis dias antes de o corpo ser encontrado. A causa da morte foi inconclusiva, mas a polícia suspeita de envenenamento.

 

O empresário havia sido visto pela última vez em 17 de maio. Câmeras de segurança registraram o momento em que Luiz Marcelo e Júlia deixaram a piscina e entraram no elevador. As imagens mostram que ele segura um prato e ela, uma cerveja. Em determinado momento, eles se beijaram.


Brigadeirão

 

A conselheira espiritual de Júlia foi detida em Cabo Frio (RJ). Suyany Breschak contou à polícia que Júlia matou Luiz Marcelo com um brigadeirão envenenado. Ela, que também teria ajudado Júlia a vender alguns bens da vítima, ainda acusou a suspeita de ser garota de programa e manter um relacionamento com outro homem, além de Luiz Marcelo.

 

O delegado diz acreditar que Suyany foi a mandante do crime. "Porque a Suyany tinha um poder muito grande de influência sobre a Júlia. A própria Suyany se denominava mentora espiritual da Júlia", afirmou ao Fantástico, da TV Globo, o delegado Marcos Buss, responsável pela investigação. Na semana passada, ao UOL, Buss já havia dito que a versão apresentada pela "cigana" foi desmentida por testemunhas ouvidas na quinta-feira (6/6).

 

Júlia se entregou à polícia na noite do último dia 4. Na delegacia, a suspeita conversou com a mãe, com o padrasto e com a advogada Hortência Menezes, que disse que a psicóloga "está assustada, mas vai colaborar" com a polícia.

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