Clínica clandestina em Anápolis, Goiás, passou por vistoria e 15 internos que estavam em situação degradante e cárcere privado foram resgatados -  (crédito: Divulgação PCGO)

Clínica clandestina em Anápolis, Goiás, passou por vistoria e 15 internos que estavam em situação degradante e cárcere privado foram resgatados

crédito: Divulgação PCGO

Uma clínica de reabilitação clandestina em Anápolis (GO) foi interditada pela Polícia Civil nesta terça-feira (9/7) e 15 pessoas foram resgatadas em uma operação realizada em parceria com o Ministério Público, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e a prefeitura da cidade. 

 

Conforme verificou a polícia durante a fiscalização no local, os internos foram levados para o estabelecimento de forma compulsória, ou seja, contra a própria vontade. Ao menos 15 homens, que estavam em cárcere privado e vivendo de forma degradante, foram resgatados.

 

 

Segundo a apuração da Polícia Civil do estado de Goiás a clínica funcionava da seguinte forma: familiares contratavam os serviços da clínica e o estabelecimento fazia a captura de pessoas, de forma irregular, internando-as compulsoriamente.


"Durante a operação, a Polícia científica realizou levantamento pericial e identificou que realmente o local estava em situação degradante. Muitos dos internos estava em situação compulsória. Foi feita a destinação dos internos que estavam lá, alguns foram para abrigos e outros para tratamento médico, depois serão encaminhados às famílias em apoio com a gerência de saúde mental" explicou o delegado Leonilson Pereira, do 5 Delegacia de Polícia de Anápolis. 

 

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A Lei de Drogas autoriza a internação compulsória apenas de forma excepcional, após formalização por médico responsável, por no máximo 90 dias, e com comunicação imediata da internação ao Ministério Público. Além disso, a internação compulsória deve ser realizada em estabelecimento hospitalar ou unidades de saúde, sendo vedada a sua realização em clínicas de reabilitação.

 

A pena dos crimes cometidos pode ultrapassar 05 anos de reclusão. Os internos foram identificados e acolhidos pela assistência social do município de Anápolis e Gerência de Saúde Mental e serão encaminhados para suas famílias.