O Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, usou uma embalagem de bolo como uma máscara de oxigênio em um bebê de 3 meses -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

O Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, usou uma embalagem de bolo como uma máscara de oxigênio em um bebê de 3 meses

crédito: Reprodução/Redes sociais

Morreu o bebê de 5 meses meses que precisou de uma máscara de oxigênio improvisada com embalagem de bolo em Natal, no Rio Grande do Norte. Segundo a família, a criança tinha hidrocefalia e síndrome de Dandy-Walker, que é uma malformação no cérebro que pode afetar o desenvolvimento motor e causar aumento progressivo da cabeça.

 

A assessoria do hospital Varela Santiago afirmou, em nota enviada ao Correio, que a causa da morte do bebê foi insuficiência respiratória, decorrente de complicações de seus diagnósticos. "A instituição lamenta profundamente a perda e expressa suas mais sinceras condolências à família de Gabriel Filipe neste momento de dor e luto. Toda a equipe se solidariza com os familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário neste período difícil", disse a unidade de saúde.

 


Em junho, o Hospital Municipal Aluízio Bezerra informou que o paciente estava com sintomas de congestão nasal, febre, rinorreia, vômitos e diarreia. Ele estava com um quadro de desconforto respiratório e taquidispineia.

 

 

O médico Francisco Júnior, que atendeu o bebê, disse que o improviso "foi fundamental" para ajudar na recuperação da criança na época. "São alguns improvisos que a gente precisa fazer. Realmente ajudou bastante o rapazinho a voltar a respirar bem, a ter uma boa penetração de oxigênio no pulmão. Foi fundamental para ajudar na recuperação dele", disse o profissional.