Não há amor mais puro que entre um humano e um bichinho. E a maior parte dos brasileiros sabe disso. Uma pesquisa realizada pela Quaest em parceria com a loja PetLove mostrou que 94% dos entrevistados têm ou já tiveram um animal de estimação em casa e 72% convivem atualmente com o pet. Por outro lado, apenas 6% nunca tiveram um bichinho para ser o melhor amigo. 


Metade dos pais de pet adotaram o animal, a maioria os encontrou na rua. Em 28% dos casos, o animal foi dado de presente, enquanto 22% compraram o bichinho. 



Os cães ainda são os pets mais populares do Brasil: 47% já teve pelo menos um cachorrinho em casa. Os gatos são 23% dos pets. Em terceiro lugar, as aves, com 12%. A maioria dos pets não tem raça definida, ou seja, são os famosos vira-latas. O maior número é de gatos, com 52%, seguidos dos cachorros, com 32%. 


 


 

A pesquisa ainda identificou as raças mais comuns nos lares brasileiros: pitbulls (7%), poodles (6%) e shih tzus (6%) entre os cachorros; e o siamês (16%), o persa (3%) e o angorá (3%) entre os gatos.



Para 93% dos entrevistados, os animais de estimação são considerados parte da família. E 94% consideram que cuidar de um bichinho melhorou a saúde mental. Em quase a totalidade dos casos, os entrevistados disseram que os pets os deixam mais felizes, dão segurança e são um apoio emocional. 

 

Preocupação com a saúde

 

Se a saúde humana melhora significativamente com o amor animal, a saúde dos pets é uma das maiores preocupações dos donos. Isso porque 71% dizem levar os bichinhos a veterinários particulares, enquanto 20% tratam em casa. Apenas 9% recorrem a sistemas públicos de saúde. 

 


No entanto, os preços ainda assustam famílias. Dezenove por cento dos tutores que ganham até dois salários mínimos nunca levaram seu animal ao veterinário. Metade informou que já deixou de realizar um procedimento por falta de dinheiro. Nesse grupo, 96% acreditam que um plano de saúde poderia evitar sofrimento para pets e suas famílias. Apesar disso, 85% nunca tiveram plano de saúde e 7% deixaram de ter.


Os maiores gastos, no geral, são com ração, ida ao veterinário, realização de exames e compra de remédios. Por outro lado, o menor gasto é com a areia sanitária para os gatinhos.

A pesquisa ouviu mais de mil pessoas acima de 16 anos entre os dias 17 e 20 de junho. O nível de confiança é de 95%.

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