Um apagão cibernético global atingiu movimentações aéreas em muitos países mas, no Brasil, o problema não afetou o controle de tráfego aéreo, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos. O órgão e a Agência Nacional de Aviação Civil monitoram a situação. De acordo com o ministro da pasta, Silvio Costa Filho, o país não registra “impactos na operação de pousos e decolagens até o momento.”
O ministro informou ainda que o apagão global afetou as operações de check-in de algumas companhias aéreas. Em Belo Horizonte, alguns voos da Companhia Aérea Azul estão sofrendo atrasos. Em nota, a companhia afirmou que “devido à intermitência no serviço global de Tecnologia da Informação, que impacta diretamente o sistema de reservas e operação na aviação mundial, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais.”
Entenda o apagão global
Ao longo da madrugada desta sexta-feira (19/7) serviços de voos, bancos, serviços de mídia e até mesmo serviços de emergência em todo o mundo foram afetados por um apagão cibernético global.
O apagão foi atribuído a Crowdstrike. A empresa é especializada em proteção de segurança e busca evitar que softwares ou arquivos maliciosos atinjam redes corporativas. Em nota, a Crowdstrike afirmou que o apagão não foi ocasionado por ataque hacker, mas por um defeito em uma nova atualização.
"A Crowdstrike está ativamente trabalhando com clientes impactados por um defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram impactados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético", afirma a nota.
Por volta das 8h, a Microsoft informou que a causa do apagão havia sido corrigida, mas que o "impacto residual da interrupção cibernética" continuava afetando alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços.