A Polícia Civil do Paraná concluiu que o casal Luiz Arthur Bach Xavier, de 23 anos, e Rubiane Aparecida Mayer, de 22, foi assassinado por engano. O crime ocorreu em setembro de 2023 em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

 



 

 

O inquérito foi concluído no domingo (21). A investigação apontou que dois homens planejaram o crime e contrataram quatro pessoas para executá-lo. "Dois indivíduos que eram parceiros no mundo do crime acabaram decidindo matar outro rapaz e fizeram o planejamento do crime. No dia da execução, o casal foi morto por engano", explicou o delegado Luiz Gustavo Timossi, à frente da investigação.

 

Segundo o delegado, os executores tinham informações da pessoa que queriam matar, inclusive de qual era a sua motocicleta. Mas, no dia do crime, o alvo estacionou o veículo em frente à casa onde as vítimas moravam. "Eles acreditaram que o tal indivíduo estava na residência e invadiram o local, matando Luiz e Rubiane".

 

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Seis dos sete suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Cinco foram detidos em Ponta Grossa e um em Florianópolis. Um suspeito ainda está foragido.

 

A prisão preventiva de todos já foi decretada. O delegado Luiz Gustavo Timossi explicou que eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, por pagamento ou promessa de recompensa, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

 

Casal foi morto enquanto dormia

Vítimas não tinham nenhuma anotação criminal. O casal foi morto enquanto dormia. Duas portas foram arrombadas no imóvel. A Polícia Militar informou que foi acionada para atender a ocorrência de disparo de arma de fogo, no dia 30 de setembro.

 

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No local, o casal foi encontrado já morto sobre a cama e com marcas de tiros. Na casa foram encontradas cerca de 15 cápsulas de bala deflagradas, segundo a RPC, afiliada da TV Globo no Paraná. Luiz era segurança e se preparava para fazer um concurso do Corpo de Bombeiros. Rubiane era assistente de caixa em uma loja e fazia faculdade de administração.

 

Luiz e Rubiane moravam juntos no local há oito meses. Os nomes dos suspeitos não foram revelados. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles.

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