Nesta sexta-feira (26/7) é comemorado o dia dos avós. A data foi instituída pelo Papa Francisco no calendário da Igreja Católica. Tudo por conta de Santa Ana (ou Sant’Ana) e São Joaquim, os pais de Maria e avós de Jesus. Hoje, além de religião, é dia de celebrar aqueles que são nossos pais e mães com açúcar e, estando presentes ou já falecidos, fazem parte da nossa história. 


O dia dos avós surgiu em Portugal, em 2003, após a campanha de uma vovó, Ana Elisa Couto (1926-2007), que queria uma data que homenageasse essa relação especial entre avós e netos. No Brasil, a data foi adotada posteriormente, como uma forma de movimentar o comércio no mês de julho. 

 




A data se tornou oficial para os católicos em 2021, quando o papa instituiu o Dia dos Avós e das Pessoas Idosas no calendário da Igreja. Segundo a Bíblia, no século I a.C., Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré. Eles não tinham filhos mas oravam para serem abençoados com uma criança. Então, um anjo apareceu e avisou que Ana, apesar de estéril, seria mãe.


Quando a criança nasceu, ela foi batizada como Maria. A história diz que Sant’Ana morreu quando a filha tinha três anos. Já na adolescência, Maria foi escolhida para ser a mãe de Jesus. Ana e Joaquim foram canonizados no século XVI pelo papa Gregório VII. Já o dia 26 de julho se tornou a data dos santos pelo papa Paulo VI.


Os laços de afeto entre avós e netos são bons para todos. A criança aprende a conviver com outras gerações e tem contato com a própria história, sabendo mais sobre os valores, princípios e tradições da família. Também contribui para o desenvolvimento da criança, pela sensação de pertencimento e segurança. 


Para os avós, a conexão é poderosa para a saúde mental. Segundo especialistas, a relação ajuda a promover o bem-estar social e proporcionar o envelhecimento saudável.

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