Crime é tratado como feminicídio seguido de suicídio -  (crédito: Redes sociais)

Crime é tratado como feminicídio seguido de suicídio

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Um cenário de terror e um crime aparentemente premeditado. Os corpos de Rosemeire Rosa Campos, 46 anos, e do ex-marido, Anderson Cerqueira, 45, foram encontrados na sala de casa, na Ponte Alta Norte do Gama, pelo filho do casal, de 13 anos. O adolescente chegou na residência, em um condomínio, e, ao perceber as portas trancadas, pulou o muro e se deparou com a cena aterrorizante. 

 

Em estado de choque, o garoto conseguiu pedir socorro aos vizinhos, mas era tarde demais: Rosemeire e Anderson estavam mortos. O crime é investigado pela Polícia Civil (PCDF) como feminicídio. A arma utilizada teria sido uma faca, mas a perícia ainda vai determinar. 

 

 

As declarações de familiares e conhecidos da gerente de vendas Rosimeire contadas ao Correio dão conta que Anderson premeditou o assassinato. Juntos há 13 anos, o casal havia se separado há quatro meses e o divórcio havia saído, o que era motivo de comemoração para Rosemeire. “Ela não aguentava mais. Se sentia sufocada e iria até dar uma festa por causa do divórcio, porque se sentia livre”, disse uma colega da vítima, que preferiu não se identificar. 

 

Na segunda-feira (5/8), um dia antes do crime, Rosemeire denunciou o ex pela Delegacia Eletrônica por supostas ameaças. “Ele vinha monitorando ela pelo localizador. Onde ela estava, ele tinha acesso”, contou a colega da gerente.

 

 

Tarde do crime

 

Na tarde desta terça-feira (6/8), Rosimeire estava sozinha em casa, quando Anderson chegou. Mesmo separados, o homem tinha autorização judicial para entrar no condomínio, mediante aviso prévio à ex. A polícia ainda não sabe se o homem comunicou à mulher que iria a casa. 

 

Anderson chegou no imóvel próximo das 16h em um carro. Estacionou o veículo em um lote abandonado e entrou na casa de Rosimeire e trancou as portas. A dinâmica do crime ainda é investigada pela PCDF. A colega da gerente detalhou o cenário da casa. “Estava um terror. Parecia que eles tinham brigado e ela tentou se defender. Tinha cadeiras no chão.”

 

 

Os corpos estavam na sala com marcas de perfuração de faca. O armamento teria sido levado por Anderson. Pouco tempo depois, o filho do casal, de 13 anos, chegou em casa e encontrou os portões trancados, pulou o muro e viu parte da cena de terror. Os policiais foram chamados e o local isolado para a perícia. 

 

O caso é investigado pela 20ª Delegacia de Polícia (Gama). 

 

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