Durante a operação, a suspeita confessou ter registrado falsas ocorrências para acionar o seguro -  (crédito: Divulgação PCDF)

Durante a operação, a suspeita confessou ter registrado falsas ocorrências para acionar o seguro

crédito: Divulgação PCDF

Uma operação da Polícia Civil (PCDF) colocou fim a um esquema fraudulento orquestrado por uma mulher de 34 anos. A suspeita encontrou uma forma fácil e arriscada de ganhar dinheiro, desafiando as forças de segurança e tirando vantagens de seguradoras de celulares e instituições bancárias. Na manhã desta sexta-feira (9/8), policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia (área central) cumpriram mandados de busca e apreensão nos endereços ligados à ela.

 

 

O golpe de alta complexidade consistia no falso registro de ocorrências policiais. Nos últimos anos, a mulher fez mais de 50 boletins na polícia, todos com a mesma queixa. Nos relatos, a golpista alegava roubos e furtos de celulares, dava detalhes sobre locais, suspeitos e até a dinâmica do crime. Mas o que chamou a atenção dos agentes foi a quantidade de registros em pouco tempo.

 

 

A mulher usava ainda o nome da mãe para registrar os boletins. Desconfiados, os policiais deram início às investigações e constataram que os celulares citados pela acusada como sendo os roubados ainda estavam em posse dela. Ou seja, não tinha prova dos roubos ou furtos dos aparelhos.

 

 

Descoberta


As apurações consistiram na análise de dados de celulares, registros de transações financeiras e outros métodos. Descobriu-se, então, que, após a notificação da ocorrência feita pela golpista, os celulares continuavam em posse dela.

 

As investigações, que começaram oficialmente em fevereiro de 2024, culminaram com a expedição de mandados de busca e apreensão nos domicílios da suspeita, onde foram recolhidos celulares e outros dispositivos eletrônicos que podem conter provas adicionais do esquema.

 

 

De acordo com as investigações, todo o esquema foi montado para que ela se beneficiasse da seguradora de celulares e de instituições bancárias. O prejuízo ultrapassa R$ 91 mil.

 

A jovem responderá por múltiplos crimes de falsa comunicação de crime e estelionato.

 

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Durante a operação, ela confessou o crime. O Correio tenta localizar a defesa dela.