Avião caiu em parafuso chato, segundo o especialista -  (crédito: Arquivo pessoal/Reprodução)

Avião caiu em parafuso chato, segundo o especialista

crédito: Arquivo pessoal/Reprodução

VINHEDO, SP (FOLHAPRESS) - "Eu entrei em pânico, não sabia para onde correr, o que fazer. Ele estava em cima de mim. Na minha cabeça, ele ia cair aqui. Era um avião muito grande. Não tinha para onde correr, eu pensei que ia morrer", disse Odair Simões, de 48 anos, que viu o momento em que um avião caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9/8), com 62 pessoas a bordo. Até o momento, quatro mortes foram confirmadas, mas a Prefeitura de Vinhedo disse que não há sobreviventes.

 

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A aeronave da Voepass, antiga Passaredo, é do modelo ATR 72-500 e viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo). De acordo com a Defesa Civil, o avião caiu na altura do número 2.500 da rua Edueta, no Bairro Capela. Segundo a Voepass, o voo 2283 tinha 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

 

 

A administração do aeroporto de Cascavel informou que "uma operação padrão de emergência regida pela equipe do Aeroporto está em curso para entrar em contato com as famílias de possíveis vítimas".

 

 

Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ratinho Junior (PSD), que estavam em uma agenda do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) em Vitória (ES), estão a caminho de Vinhedo.

 

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica e as polícias Civil e Militar também estão mobilizadas. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e os responsáveis pelo recolhimento de corpos também foram enviados para reforço nos trabalhos. Já equipes do Hospital das Clínicas da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré estão preparadas para o atendimento de eventuais pacientes que forem encaminhados.

 

 

Após fazer um sobrevoo no local, o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, afirmou que está sendo montado um posto de comando em Vinhedo, com integrantes de diferentes organizações, que deve ser mantido por alguns dias. "Nós acabamos de sobrevoar a aeronave e ela está destruída", afirmou.

 

 

Já o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, disse que está encaminhando agentes ao local.

 

"Investigadores do CENIPA e do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro, localizados em São Paulo, já estão a caminho para realizar a Ação Inicial da ocorrência."