Foto mostra visão aérea da queda do avião de Vinhedo, que caiu nessa sexta-feira (9/8)       -  (crédito: Nelson Almeida/AFP)

Foto mostra visão aérea da queda do avião de Vinhedo, que caiu nessa sexta-feira (9/8)

crédito: Nelson Almeida/AFP

O Brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), disse neste sábado (10/8), em coletiva na cidade de Vinhedo (SP) – local do acidente do avião da Voespass na sexta-feira (9/8) –, que ainda não há previsão para o término dos trabalhos de identificação das vítimas da tragédia.


Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia


“Nós estamos priorizando a qualidade ao invés de celeridade”, ressaltou o chefe do Cenipa. Moreno ainda destacou que as equipes mobilizadas no local, da Defesa Civil e das polícias Civil e Militar de São Paulo, devem inicialmente tentar a degravação dos arquivos de voz da aeronave, para então seguir com a análise dos dados do avião.

 

 

Além do brigadeiro, também falou à imprensa no local o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Pereira, que ressaltou que tanto o governo federal quanto o estadual buscam encaminhar as informações necessárias do acidente no local do ocorrido. O diretor ainda reforçou que a Anac acompanha a Voepass na assistência aos familiares das vítimas.


 

“Temos servidores tanto em Guarulhos, quanto no hotel em que a companhia está recebendo os familiares dessas vítimas e, por enquanto, a informação que eu tenho é que a ocorrência está ocorrendo de maneira satisfatória, obviamente que em um contexto de muita tristeza dessa tragédia, a companhia aérea tem dado a resposta que a regulação exige”, frisou Pereira.

 

Um gabinete de crise foi instalado pelo governador Tarcísio de Freitas no condomínio residencial onde o avião caiu na tarde desta sexta-feira (9/8). Além de representantes das polícias Civil, Militar e Federal, e a Defesa Civil do estado, ainda estão presentes membros da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) e do Instituto Médico Legal (IML) para fazer o traslado dos corpos das vítimas para São Paulo.