O veículo bloqueava parte da calçada e impedia o fechamento da loja -  (crédito: Reprodução)

O veículo bloqueava parte da calçada e impedia o fechamento da loja

crédito: Reprodução

Um incidente inusitado chamou a atenção nas redes sociais neste final de semana. Um comerciante de Santo André, São Paulo, acorrentou o carro de uma motorista que estacionou indevidamente em uma vaga privativa destinada aos clientes de sua loja. O ato, que rapidamente se tornou viral, gerou um debate sobre a legalidade e a ética da ação.

 

 

De acordo com testemunhas, o veículo bloqueava parte da calçada e impedia o fechamento da loja. O comerciante, identificado como Rui Privitera, decidiu acorrentar o carro e deixou uma mensagem escrita na lataria com caneta lavável, destacando a importância da educação e do respeito às regras de estacionamento. A motorista chegou ao local duas horas depois, quando um agente de trânsito já estava autuando o veículo por estacionamento irregular.

 

 

Especialistas em legislação de trânsito explicam que o uso de vagas privativas deve seguir as regras estabelecidas pelos proprietários dos imóveis, sem interferência do poder público. No entanto, a ação de acorrentar o carro pode ser considerada como dano ao patrimônio alheio e não é amparada pela legislação brasileira.

 

 

O caso levanta questões sobre a privatização do espaço público e a necessidade de respeitar as normas de estacionamento, especialmente em áreas comerciais movimentadas como Santo André.

 

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