Uma fiança de R$ 15 mil foi o valor pago para que o empresário Gleison Luíz Menegildo saísse da prisão. Ele foi detido na terça-feira (27/8) por suspeitas de participação na morte da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, que estava desaparecida desde dezembro de 2023.
Em depoimento à polícia, Gleison afirmou ter conhecido a vítima por meio de um aplicativo de relacionamento há cerca de um ano e meio. De acordo com o delegado Ericson Sales Abufares, em entrevista à TV TEM, o empresário relatou que, após um novo encontro para uma entrevista de estágio, a adolescente teria iniciado o consumo de drogas na presença dele. Segundo o policial, Gleison disse que retornou e encontrou Giovana passando mal após usar cocaína.
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Em desespero, ele teria, então, decidido levar o corpo da adolescente para o sítio, em Nova Granada, no interior de São Paulo, e o enterrado com a ajuda do caseiro Cleber Danilo Partezani. Ele confessou à Polícia Civil de São Paulo que ocultou o corpo de Giovana. A confissão deu-lhe o direito de sair da cadeia mediante pagamento dos R$ 15 mil. Além de Gleison, o caseiro Cleber Danilo Partezani também foi preso e saiu da cadeia após confessar participação na ocultação do cadáver da adolescente e desembolsar R$ 7 mil.
A prisão
Na terça-feira, após uma denúncia anônima, a Polícia Militar encontrou o corpo da jovem enterrado no sítio localizado em Nova Granada, no interior de São Paulo, de propriedade do empresário Gleison Luís Menegildo, de São José do Rio Preto.
De acordo com a polícia, Menegildo confessou ter levado o corpo da adolescente até o sítio, em companhia do caseiro Cleber Danilo Partezani, e o enterrado no local. Ambos foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de duas armas de arma de fogo, segundo o portal g1.
Denúncia anônima
A descoberta macabra ocorreu após uma denúncia anônima informar à polícia sobre a existência de um corpo enterrado na propriedade rural. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram os restos mortais da adolescente e prenderam o caseiro, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo havia sido enterrado.