A suspeita foi presa nesta quarta-feira (28/8) -  (crédito: Polícia Civil do Amazonas)

A suspeita foi presa nesta quarta-feira (28/8)

crédito: Polícia Civil do Amazonas

A Polícia Civil do Amazonas encontrou o corpo de uma jovem de 20 anos em uma área de mata do bairro Tarumã, em Manaus. O corpo foi identificado pela família no domingo (25), como sendo de Geovana Costa Martins. Ela estava desaparecida desde 19 de agosto.

 

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Na noite desta quarta (28), Camila Barroso da Silva, de 33 anos, foi presa por se tornar a principal suspeita de envolvimento na morte de Geovana, que era babá do filho dela. Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Cunha informou que foi possível identificar duas pessoas com participação direta na morte da jovem. No entanto, as investigações ainda estão em andamento.

 

 

Geovana foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura. Ela teria ido trabalhar como babá na casa de Camila, em Petrópolis, na zona sul da capital amazonense. Lá, ela foi aliciada e atraída para uma vida de baladas e bebidas.

 

 

Camila também teria obrigado a jovem a permanecer na casa e fazer programas sexuais. "Essa vítima era praticamente forçada a fazer programas sexuais. Pelo que apuramos, a casa funcionava como uma casa de massagem. Além de Geovana, outras meninas também passavam por lá, mas a vítima morava no local e não podia se relacionar com pessoas de fora", relatou a delegada Marília Campello. 

 

Prisão de Camila

 

 

Ao ser presa, Camila alegou que um ex-namorado de Geovana seria o autor do crime. No entanto, ele prestou depoimento e mostrou mensagens de Geovana contando que a patroa não permitia que ela se relacionasse com ele. Quando a jovem pensava em sair da casa onde era mantida, Camila alegava que ela estava devendo e precisava trabalhar para pagá-la. 

 

A polícia também acredita que a vítima seria utilizada como "mula", ou seja, uma pessoa que transporta drogas de um local para outro no corpo ou em objetos, além de ser forçada a se prostituir fora do país. Isso porque Camila estava com passagem marcada para a Europa e a jovem também havia tirado o passaporte para ser levada para fora do país.

 

 

"É uma história lamentável. A jovem foi torturada e espancada. Ainda não podemos afirmar a motivação exata, pois a suspeita nega ter cometido o crime, mas temos indícios suficientes, e por isso ela está presa. O veículo utilizado para deixar a vítima no bairro Tarumã estava em posse de Camila e do outro procurado, Eduardo Gomes da Silva, que é filho da proprietária da casa onde Camila morava de aluguel", explicou a delegada.