Um balanço da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que este ano o número de decretos de situação de emergência por incêndios no país aumentaram em 193% até o momento. Dados coletados mostram que de janeiro até 26 de agosto, já são 167 registros, enquanto no mesmo período do ano passado, eram 57 decretos.


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Com recordes de focos de queimadas na Amazônia e no Pantanal, agosto é o mês com mais ocorrências, triplicando o número de decretos em comparação ao ano passado. Segundo a CNM, quando feita a comparação mês a mês, o aumento é de 354%, em relação a agosto de 2023. 





As cidades de São Paulo são as que mais registram ocorrências, sendo mais de 50 até o momento. Em seguida, estão municípios do Mato Grosso do Sul, com 35 registros; do Acre, com 22; do Espírito Santo e de Rondônia, com 2 cada. Já os estados do Amazonas, da Bahia, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina tiveram 1 cada.


 

Uberaba, município de Minas Gerais, decretou estado de emergência na última segunda-feira (26/8). Publicado no Diário Oficial do Município, foram estabelecidas medidas emergenciais de combate e prevenção de incêndios: proibição do uso de fogo para limpeza de terrenos, fiscalização intensa de áreas com maior risco e aplicação de multas e penalidades para quem descumprir as regras. 


Conforme os dados coletados, mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas pelos incêndios florestais no Brasil neste ano. A Confederação lamenta os impactos ambientais e financeiros causados pelos incêndios. A sobrecarga dos sistemas municipais de saúde também é uma preocupação para a CNM, pois a exposição à fumaça de queimadas pode provocar doenças na população. 

 

 

A Confederação Nacional de Municípios orienta os municípios em situação de emergência a manterem os dados atualizados, incluindo impactos na saúde.

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